As investigações a Isaltino Morais no âmbito do caso “Acordo do Meco” detectaram operações bancárias suspeitas entre as contas dos familiares e do autarca de Oeiras, avança o Correio da Manhã.
De acordo com o jornal, entre 2003 e 2005, a irmã de Isaltino, Floripes Almeida, e os sogros terão transferido para as contas do autarca quase 240 mil euros. No mesmo período, as contas desses familiares receberam vários depósitos em dinheiro.
Em causa está a investigação no âmbito do acordo sobre a transferência de direitos de construção de um projecto turístico da Praia do Meco para a Mata de Sesimbra, que foi assinado por Isaltino Morais quando era Ministro das Cidades, em 2003. Isaltino Morais é arguido desde Outubro de 2010.
A polícia Judiciária analisou os extractos bancários, considerando que houve movimentos suspeitos, uma vez que os rendimentos apresentados pela e irmã e pelo autarca são superiores aos declarados pelos próprios à Direcção-Geral de Contribuições e Impostos.
Da conta de Floripes Almeida foram transferidos para a conta de Isaltino cerca de 100 mil euros e das contas dos sogros quase 140 mil euros.
É de lembrar que o projecto turístico na aldeia do Meco, junto à praia, abrangia uma área de 67 hectares, a norte de Sesimbra.
Notas do Papa Açordas: Não há dúvida que o Isaltino está a ser um bom exemplo da corrupção que grassa entre os políticos laranja... e não se esqueçam: a Praia do Meco pôs tudo a nú!...
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