Mensagem de Natal de Sócrates: Demagogia q.b.

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Mensagem de Natal
Sócrates garante que vai ajudar empresas, trabalhadores e famílias
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O primeiro-ministro garantiu hoje que o Governo usará todos os recursos ao seu alcance para auxiliar empresas, trabalhadores e famílias em 2009 - ano "difícil e exigente" -, numa mensagem de Natal dedicada à crise internacional.

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Na sua mensagem de Natal, José Sócrates optou desta vez por se dirigir de pé aos portugueses, rompendo a tradição em que o chefe de Governo surge normalmente sentado.

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Numa das várias referências que fez à actual conjuntura internacional económica e financeira, o primeiro-ministro sublinhou que o ano de 2009 vai ser "difícil e exigente para todos", razão pela qual o dever do seu Governo é "não ficar à espera que os problemas se resolvam por si próprios".

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"Pela minha parte, e pela parte do Governo, quero garantir-vos que não temos outra orientação que não seja defender o interesse nacional neste momento particularmente difícil. E defender o interesse nacional é usar todos os recursos ao nosso alcance, com rigor, sentido de responsabilidade e iniciativa, para ajudar as famílias, os trabalhadores e as empresas a superarem as dificuldades, e para incentivar o investimento económico que gera riqueza e emprego", disse.

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Além da garantia de acção perante a crise, usando para tal todos os meios possíveis ao alcance do Estado, José Sócrates pretendeu também deixar uma mensagem de "esperança" em relação ao futuro e de "confiança" face aos próximos desafios resultantes da "grave crise económica e financeira" mundial.

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Nota do Papa Açordas: Sócrates dedicou a sua Mensagem de Natal à crise internacionale, tal como se previa "esqueceu" a crise nacional, provocada por si e pelos seus capangas. É uma mensagem para o povo ouvir e não acreditar. Jamais acreditará que Sócrates vai ajudar as empresas, trabalhadores e famílias em 2009, dado que, até hoje, a grande parte das suas promessas não foram cumpridas. E dar culpas à crise internacional e esquecer a crise por si provocada desde 2005, não o abona muito...Ah, não se esqueçam que 2009, é ano de eleições legislativas...e que esta "Mensagem" não foi mais que uma acção de pré-campanha...

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