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Intervenção da Autoridade da Concorrência pode ser parte da solução
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Quando os combustíveis e as matérias-primas alimentares, nomeadamente os cereais não paravam de subir, o reflexo desses aumentos não demorou muito a chegar aos preços de vários outros produtos, que encareceram também rapidamente. Agora que o petróleo está a cair a pique e que os cereais estão bem mais baratos, mais nada baixa.
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A crítica foi deixada pelo economista Alberto de Castro, na 4ª conferência anual da Ordem dos Economistas. O professor da Universidade Católica do Porto, lembrou que «os combustíveis estão hoje bem mais baratos» do que há alguns meses, após a queda abrupta do preço do petróleo para os actuais 50 dólares, e que os cereais também já recuaram.
A crítica foi deixada pelo economista Alberto de Castro, na 4ª conferência anual da Ordem dos Economistas. O professor da Universidade Católica do Porto, lembrou que «os combustíveis estão hoje bem mais baratos» do que há alguns meses, após a queda abrupta do preço do petróleo para os actuais 50 dólares, e que os cereais também já recuaram.
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«Porque é que não vemos os preços dos outros produtos, que subiram quando os combustíveis e as matérias-primas agrícolas estavam mais caras, a baixar também?», questionou.
«Porque é que não vemos os preços dos outros produtos, que subiram quando os combustíveis e as matérias-primas agrícolas estavam mais caras, a baixar também?», questionou.
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O professor apelou ainda à actuação da Autoridade da Concorrência nesta matéria, aproveitando a presença do presidente do regulador, Manuel Sebastião, na mesma conferência.
O professor apelou ainda à actuação da Autoridade da Concorrência nesta matéria, aproveitando a presença do presidente do regulador, Manuel Sebastião, na mesma conferência.
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Em resposta, Manuel Sebastião concordou com as observações de Alberto de Castro, mas sublinhou que o problema não pode ser resolvido apenas através da Concorrência. «Trata-se de problemas macroeconómicos, relacionados com os chamados sticky prices. Mas isso não elimina nada do que possa obviamente ser feito em matéria de concorrência», acrescentou. (Agência Financeira).
Em resposta, Manuel Sebastião concordou com as observações de Alberto de Castro, mas sublinhou que o problema não pode ser resolvido apenas através da Concorrência. «Trata-se de problemas macroeconómicos, relacionados com os chamados sticky prices. Mas isso não elimina nada do que possa obviamente ser feito em matéria de concorrência», acrescentou. (Agência Financeira).
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Nota do Papa Açordas: Era bom que, de uma vez por todas, o governo ordenasse aos organismos reguladores que cumprissem a sua missão. Quando há subidas na matéria prima, os produtos sobem, mas o inverso, já não acontece...
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