sábado, 4 de março de 2017

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 Jumento do Dia

   
Carlos Alexandre, super juiz

Numa entrevista ao Expresso o juiz carlos Alexandre decidiu dizer algumas graçolas de gosto e honestidade muito duvidosa, sugerindo comparações com Sócrates divertiu-se dizendo

“A primeira razão é porque não tendo eu fortuna pessoal, algumas das coisas que adquiri e alguns encargos e compromissos em que me meti só são sustentáveis se eu trabalhar mais. Como eu não tenho amigos, amigos no sentido de pródigos, não tenho fortuna herdada de meus pais ou de meus sogros, eu preciso de dinheiro para pagar os meus encargos. E não tenho forma de o alcançar que não seja através do trabalho honrado e sério” [Sol]

Pois, como diz o povo pela boca morre o peixe e tanto quanto se sabe agora os amigos de Carlos Alexandre não só têm dinheiro para o ajudar, como são acusados pela justiça de ganharem esse mesmo dinheiro de forma questionável.

Estando em causa dinheiros angolanos esperemos que o fiscal de Braga não lhe investigue o rasco financeiro e fiscal. Angola = BES logo BES=Orlando e como Orlando=Carlos cada um que conclua o o que a sua imaginação criativa entender.

Esperemos agora que o Banco de Portugal aplique a contra-ordenação aplicável pela prática de concessão ilegal de crédito e que a AT multe Carlos Alexandre por evasão fiscal pois ficou por pagar o imposto de selo aplicável a estas operações.

«Uma das passagens mais controversas da entrevista que o juiz Carlos Alexandre deu no Verão passado à SIC relacionava-se com o facto de ter dito que não tinha amigos ricos, razão pela qual não lhe restava senão viver do seu trabalho. Mas os investigadores da Operação Fizz, na qual o procurador Orlando Figueira é suspeito de ter sido pago por Manuel Vicente, hoje vice-presidente angolano, para arquivar dois processos que o incriminavam, descobriram que afinal Carlos Alexandre sempre tinha um amigo pródigo: precisamente este procurador, que lhe emprestou dez mil euros em 2015, e que foi recentemente acusado dos crimes de corrupção, branqueamento de capitais, violação do segredo de justiça e falsificação de documento.

Orlando Figueira e Carlos Alexandre conheceram-se há um quarto de século, quando trabalhavam ambos no tribunal de Vila Franca de Xira, e tornaram-se amigos. Ao ponto de Orlando Figueira ter passado a ser visita da casa de Carlos Alexandre, um privilégio raro, como explicou recentemente o juiz às duas procuradoras que lideram a Operação Fizz.

As magistradas chamaram Carlos Alexandre a depor no processo há pouco mais de um mês, na qualidade de testemunha, porque queriam saber a razão de ele ter transferido a 9 de Março de 2016 dez mil euros para a conta do amigo, que já então tinha sido constituído arguido.» [Público]

In "O Jumento"


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