sexta-feira, 20 de novembro de 2015

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Paulo Núncio, Núncio Fiscoólico

Costuma-se dizer que se apanha mais depressa um mentiroso do que um coxo, mas o espertalhão do Núncio Fiscoólico do CDS achou que sendo mais esperto do que todos os outros conseguiria manter a mentira pelo menos enquanto fosse útil, isto é, até um novo governo da direita tomar posse e entrar em funções. Mas teve azar esse governo tomou posse mas foi um governo de faz de conta e agora que a estratégia da direita é antecipar eleições até que ganhe eis que o país sabe que foi vítima de uma fraude eleitoral.

Mas pior ainda do que se tratar de uma mentira que serviu para enganar o país, os mercados e os eleitores, mentira que contou com o alto patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, é o facto de se tratar de uma mentira fraudulenta pouco digna de um pais europeu, Paulo Núncio, o seu patrono e coordenador da área económica do governo e a ministra das Finanças não só enganaram os portugueses como os trataram de forma pouco digna, como se isto fosse um país de idiotas.

Apanhada a fraude promovida pelo CDS e apoiada pelo PSD parece que agora querem servir a cabeça do ainda secretário de Estado, gesto que de nada serve pois como se diz na terra do próprio, Santiago do Cacém, a cabeça de um político falhado, incompetente e a dias de ser retirado da política só se for para dar aos porcos.

Mas este senhor fez pior, deixa o fisco com a receita em queda, os resultados do e-fatura estão em queda e multiplicam-se os concursos de promoção antes que mude o governo.

«Estimativa de reembolso da sobretaxa de IRS está em queda livre. Governo já sabia da má notícia para os contribuintes, que foi recebida com bastante incómodo. Fala-se até de algum desconforto entre PSD e CDS sobre o tema. Balanço só poderá ser feito no final do ano mas, já no mês passado, havia sinais de que zero era o limite. Ao contrário do que o Governo andou a prometer...

A informação de que a devolução da sobretaxa de IRS caminhava perigosamente para zero já é discutida no Governo há algumas semanas. Os números da execução orçamental de outubro só serão conhecidos na próxima quarta-feira mas dentro do executivo o tema é tabu. Ninguém quer falar sobre o assunto que, apurou o Expresso, tem sido um ponto de discórdia entre o PSD e CDS.

O pai da medida, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio (que é do CDS), está a ser alvo de todas as críticas por ter levado o Governo a prometer algo antes das eleições que, agora, com grande probabilidade, não poderá cumprir. "Resta saber se não estão a tentar entregar a cabeça de Paulo Núncio numa bandeja", disse ao Expresso um membro do anterior governo.» [Expresso]

In "O Jumento"

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