sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Jorge Coelho quer mais apoio do Estado...

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Presidente da Mota-Engil apoia ajuda ao emprego
Jorge Coelho discorda de apoios pontuais do Estado a alguns sectores económicos

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O presidente-executivo da construtora Mota-Engil, Jorge Coelho, mostrou-se céptico quanto aos apoios pontuais do Estado a vários sectores económicos como forma de combater a crise em 2009, apesar de considerar que o Governo faz bem em "defender os empregos".
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"O Estado deve ter o papel que está a ter, garantindo o normal funcionamento do sistema financeiro, que é vital para as empresas e pessoas [...]. Quanto aos apoios pontuais a alguns sectores já tenho algumas dúvidas, sou franco a dizê-lo. Porque se tem de garantir a normal concorrência de funcionamento do mercado", disse à Lusa Jorge Coelho.
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"Eu compreendo que há sectores que precisam de ser apoiados", disse ainda, numa referência ao recente pacote de apoio ao sector automóvel. "Mas acho que o fundamental [para as empresas] deve ser um sistema financeiro a funcionar normalmente, com encargos que sejam suportáveis pelas rentabilidades normais dos negócios", acrescentou.
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A defesa do emprego, reconheceu o antigo ministro socialista (Governo de António Guterres), é uma das preocupações do executivo de José Sócrates ao formular estes planos de apoio.
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"É evidente que o país - e não só Portugal - tem um problema grave, que é o de aguentar os níveis de desemprego dentro de limites que sejam sustentados pelo normal funcionamento do sistema social", contrapôs.
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Nota do Papa Açordas: O sr: Jorge Coelho deve dizer claramente o apoio que quer, para que o seu amigo Sócrates o possa satisfazer...Mas, não foi o sr.Coelho que conseguiu um prolongamento da concessão do porto de contendores de Alcântara, por mais 30 anos? e sem concurso!... Ainda quer mais?...
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