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Contratos
O vasto e extravagante mundo dos pequenos gastos do Estado
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As compras feitas por organismos do Estado, nomeadamente por empresas públicas, autarquias e ministérios, revelam a existência das mais variadas necessidades, luxos e caprichos.
O vasto e extravagante mundo dos pequenos gastos do Estado
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As compras feitas por organismos do Estado, nomeadamente por empresas públicas, autarquias e ministérios, revelam a existência das mais variadas necessidades, luxos e caprichos.
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Na listagem de contratações de bens e serviços feitas por ajuste directo, só nos últimos dois meses, cabem desde a compra de uma garrafa de detergente Sonasol, passando pelo carregamento de oito viagens de autocarro na Carris de Lisboa, até a serviços de restauração, no âmbito de eventos camarários, equivalentes a quase 70 mil euros.
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A alteração da lei da contratação pública permitiu que o ajuste directo possa ser usado para empreitadas de valor inferior a 150 mil euros, para a aquisição de bens e serviços abaixo dos 75 mil euros e para "outros contratos" de valor inferior a 100 mil euros. Utilizando-se um regime excepcional, como em "casos de urgência imperiosa", esses montantes podem ainda subir aos cinco milhões de euros.
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Nota do Papa Açordas: Vale a pena ler este artigo de Ricardo Dias Felner, para compreender melhor os gastos do Estado. Vinhos de qualidade, decoração, uma garrafa de Sonasol, compra de 8 bilhetes de autocarro, mudanças internacionais, etc, são apenas uma pequena parte das necessidades, luxos e caprichos...
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Isso são ninharias comparadas ao que pagamos todos nós, contribuintes, pelas viagens dos senhores ministros, pelos motoristas, pelos Audis A4, and so on and so on
ResponderEliminarLá estamos nós com a má lingua! O Engenheiro já falou em crise? Muito pelo contrário até parece que estamos imunes e então há que ajudar ao desenvolvimento económico!
ResponderEliminarQue são umas garrafas de vinho? Está bem podia-se ir a um supermercado mas esses estão nas mãos dos grupos económicos e depois iam logo falar de ligações entre estes e o Governo - enfim o costume!
E as carpetes? Ir à feira comprar e o transporte? Certamente iam levar couro e cabelo pelo dito assim ficou mais em conta pois foi por "ajuste directo"!