terça-feira, 2 de setembro de 2008

Professores: máximo de professores impostos às escolas...

-
Fenprof denuncia 40 mil docentes desempregados
Sócrates lembra que Estado só coloca os professores de que necessita

-
O primeiro-ministro, José Sócrates, criticou hoje a polémica sobre o número de professores excluídos dos concursos do Ministério da Educação, afirmando que "o tempo da facilidade acabou".
-
"Muitos gostariam que o Estado contratasse mesmo que não precisasse deles, mas não é essa a nossa visão. O tempo da facilidade acabou", disse o primeiro-ministro.
-
José Sócrates discursava no Liceu Pedro Nunes, Lisboa, uma das 26 escolas secundárias do país que vão receber obras de requalificação, na primeira fase do programa de modernização daqueles estabelecimentos de ensino.
-
"Isso está fora de causa", acrescentou, lamentando que o início do ano escolar "seja vivido" com a discussão, "que não é novidade", do número de professores não colocados pelo ministério da Educação.
-
Nota do Papa Açordas: O Ministério impingiu às escolas um nº de professores, com a indicação expressa de não poderem ultrapassar aquele número, logo, as escolas pediram e não ultrapassaram os máximos. Daí a ministra dizer que foram colocados todos os professores que as escolas solicitaram...Aldrabões!!!...
-

4 comentários:

  1. O Governo e as Escolas ainda não são nenhum Centro de Emprego com obrigação de dar emprego a todos os professores.
    Ainda há muito professor com horário zero, que estão a fazer que fazem em bibliotecas, com ordenados elevados.
    Também estes devem começar a ser mandados embora senão são precisos

    ResponderEliminar
  2. Vê-se mesmo que não percebes nada de educação. Os professores não foram colocados porque há turmas com 30 e muitos alunos e o Estado quer poupar à custa da ignorância dos alunos. Os outros países conseguem rentabilizar o ensino porque se dão ao luxo de até terem disciplinas a funcionar só com um aluno (eu próprio vivi essa situação num país germânico do Norte da Europa). Os resultados estão à vista. Só os panhonhos dos Portugueses, começando pelo nosso Pinto de Sousa, é que não conseguem ver.

    ResponderEliminar
  3. Pois... as "facilidades" ....
    foi "fácil" fazer o cursito, foi "fácil" ter emprego, foi "fácil" subir na vida para o IngeinhAiro dos domingos!

    Venham "fornadas" como a dele!

    Apenas uma ressalva: o InJenheiro quando foi miúdo ainda teve instrução suficiente para saber ler!!
    Pelo estado desta "coisa",os mais novos nem sequer vão saber "entrelê-lo" e cada vez são menos para os ensinarem... mas a ideia é mesmo essa, porque o que importa é ter um quadro lá em casa feito com um "paper" com o nome...sempre dá status...mas não vai dar conhecimentos ou elasticidade mental para um emprego por concurso !

    "Perdoai-lhes Vós,Senhor..."
    porque vai haver milhões que não vão fazê-lo!
    (E se o fizerem é porque resultou! :)
    M

    ResponderEliminar
  4. Este País está enganado

    Nas escolas e para o País ficar com boas estatísticas, oferece-se habilitações, todos passam, os Professores com turmas de 30 alunos são obrigados a passar todos os alunos, com os cursos EFA, fomos buscar os jovens que estavam a “passear” por ai e levamos a droga para as escolas, os exames são muito mais fáceis, que até um aluno que foi entrevistado, disse que “se soubesse que o exame era assim, não tinha estudado”, para o ano como será? Escreve o nome e tem 20 valores?
    Compara-se o número de horas passadas na escola dos Professores Portugueses com os Professores de fora, enquanto que por cá temos um pequeno escritório e um computador que têm que ser repartidos e alugados com alguma antecedência, lá fora têm escritórios e computadores individuais onde podem pesquisar e desenvolver coisas.
    Só quem não tem noção é que não tem a perspectiva das horas passadas em casa a trabalhar em correcções de testes e trabalhos.
    Oferece-se alimentação e muito bem, a todos os alunos que os pais não têm possibilidades, mas penso que aqui devia de haver uma regra, que se os meninos se portam mal deviam perder estas regalias, pois existem regras que todos nós temos que cumprir
    Durante os últimos anos nas operações stop, era notória as viaturas de trabalho a serem autuadas, poucas vezes se viam carros a serem inspeccionados, se calhar o estado pensa assim “quem trabalha tem dinheiro para pagar a multa”.

    Hoje por exemplo quem trabalha na montagem de alumínios e se vai deslocar-se na viatura de trabalho, tem que colocar na guia todos os parafusos, percebeu bem, todos.

    Retirou-se autoridade aos agentes, aos professores, à própria lei e tudo isto com a intenção de aumentar o lucro e os votos e diminuir a despesa,

    Mas, não se esqueçam que estamos a lidar com o futuro do País.

    ResponderEliminar