segunda-feira, 31 de agosto de 2015

DISTURBIOS EN KIEV

-
Disturbios en Kiev

DISTURBIOS EN KIEV

Opositores de la reforma constitucional se enfrentan a la policía ante el Parlamento ucraniano en Kiev (Ucrania). (EFE)-(20minutos.es)


domingo, 30 de agosto de 2015

Talvez a culpa seja sua

-
"No meio das polémicas que têm animado a pré-campanha eleitoral apareceu uma notícia sobre os salários dos trabalhadores portugueses. Segundo o Ministério da Economia, cerca de 20% dos portugueses que trabalham ganham hoje o salário mínimo (505 euros). Em 2011, eram 11,43% (485 euros). Ficámos também a saber que a remuneração média baixou no mesmo período 2,5%, ou seja, foi reduzida de 971,5 euros para 947 euros.
As conclusões são simples: apostou-se em salários baixos para aumentar a competitividade e grande parte dos postos de trabalho que se conseguiram criar (ainda estamos muito longe de recuperar o emprego que foi destruído) são agora mais mal pagos.
Convém sempre lembrar que um homem ou uma mulher que trabalham continuam pobres isso vai contra todos os valores, todas as convicções da sociedade que nos propusemos construir; que um dos princípios fundamentais da civilização europeia é a maior valorização do trabalho face aos outros meios de produção (tenha-se uma visão que tradicionalmente se aproxima mais da direita ou da esquerda europeia); que o conceito de salário mínimo nasceu exatamente para garantir que quem trabalhasse tivesse não só a sua subsistência mas também a sua dignidade assegurada.
Por outro lado, acho que nem ao mais feroz liberal ocorreria que se pudesse criar valor através do preço, ou que uma aposta em salários baixos seria sustentável a médio prazo. Tentar melhorar a nossa baixíssima produtividade através do custo do trabalho é apenas um disparate. Sem melhor formação, sem melhores meios tecnológicos, sem mais qualidade de gestão, sem mais aposta nas qualificações, o destino será inevitável: cada vez menos produtividade, e cada vez mais parecerá impossível não ir baixando sistematicamente os salários.
Mas, como é claro e reconhecido, a aposta política foi a de ganhar competitividade baixando os salários, e assim empobrecer os trabalhadores. No entretanto, destruíram-se milhares de postos de trabalho e abandonaram o país 485 mil pessoas em idade de trabalhar. Por outro lado, baixando o IRC valorizou-se o capital, tentando que uma maior remuneração dos investimentos gerasse mais emprego e mais disponibilidades para as empresas. É uma estratégia. Respirando fundo e munindo-me de todo o otimismo possível, imagino que o governo e os iluminados dirigentes europeus pensem que este caminho terá bons resultados. Que a conclusão deste processo resultará numa subida generalizada de salários, de descida da carga fiscal, de regresso dos nossos jovens, na melhoria da produtividade. O problema é que penso que este trajeto não tem estrada de regresso, que quando mais se percorre essa via mais improvável é o retorno, que o mais certo é o empobrecimento ir-se agravando. Mas isso é só a minha opinião.
Agora, pergunta-se, que discussão teria mais sentido nesta campanha eleitoral? A desta mudança estrutural na nossa comunidade, a de sabermos porque cresceu tanto o número de pessoas que levam a miséria de 505 euros para casa por mês, ou se um número dois de um projeto político deve comparecer em debates?
Alguém ouviu uma palavra que fosse sobre o primeiro assunto da boca dos principais líderes partidários, ou passou-se o tempo a discutir patéticas propostas de debates? Sim, o estudo do Ministério da Economia foi pouco divulgado. É verdade, os media (exceção ao DN) não lhe deram importância. Mas não é aos políticos que cabe discutir política? Ou há quem já esteja a culpar o mensageiro por ele não transmitir a mensagem que interessa?
E você, cidadão, que se fartou de pôr likes nos cartazes disparatados, que retweetou as piadas sobre os debates, acha que pode culpar os media por não falarem do fundamental? Acha que pode criticar os políticos por eles não falarem de assuntos cruciais para a sua vida e, depois, nem sequer se preocupar em saber porque cresceram tanto os seus concidadãos que apenas ganham o salário mínimo ? Não foi você que preferiu umas viagens pelos spins dos agentes provocadores nas redes sociais e embarcou na onda de falar de tudo menos do que importa?
Talvez os media se estejam a focar demasiadamente em fait-divers, e não tenho dúvidas de que os políticos não estão a falar do fundamental, mas, que diabo, se somos nós os primeiros a não querer falar, a não querer discutir questões básicas para nossa vida, para a nossa comunidade, que autoridade temos para exigir que nos esclareçam? Ainda somos nós que lemos os jornais que queremos, que escolhemos as televisões que vemos, que sintonizamos as rádios que gostamos, que comentamos o que queremos nas redes sociais.
Antes de criticar a qualidade do debate público lembre-se de si. É você que tem de a exigir e de ser também o primeiro a contribuir para que se fale do essencial. É que é sempre você que sofrerá as consequências."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sábado, 29 de agosto de 2015

PS acusa Rangel de "partidarização da justiça" e exige clarificação de Passos

-
Francisco Assis considera declarações de eurodeputado do PSD de "extrema gravidade" e de pôr em causa a separação de poderes, prejudicando a democracia.

Paulo Rangel detonou a granada e Francisco Assis devolveu-a ao campo do adversário. O eurodeputado socialista exigiu este sábado à tarde uma "clarificação urgente" de Pedro Passos Coelho sobre a "operação clara de partidarização da justiça" que acusou o homólogo social-democrata de ter feito de manhã.

Na última 'aula' da Universidade de Verão do PSD, Paulo Rangel fez uma claraleitura política das investigações a José Sócrates e a Ricardo Espírito Santo: "Alguém acredita que se os socialistas estivessem no poder haveria um primeiro-ministro sob investigação" ou que "o maior banqueiro estaria sob investigação?"

Francisco Assis convocou os jornalistas para, no Porto, reagir com firmeza: "É uma operação clara de partidarização da justiça, a partir do momento em que um alto dirigente político admite a intervenção política na justiça", e isso "é de uma gravidade extrema, pois põe em causa princípios fundamentais, desde logo o princípio da separação de poderes", considerou o eurodeputado do PS.

Por isso, e porque tais declarações foram feitas por "uma figura de referência do PSD" e "no âmbito de uma iniciativa partidária, a Universidade de Verão do PSD", Assis desafiou directamente Pedro Passos Coelho. "É preciso colocar a questão ao líder do partido, que tem de dizer se se reconhece ou não e e se se demarca ou não deste estilo de intervenção política" que, afirmou, "abre as portas às mais diversas teorias da conspiração, não só neste caso como em outros".

Francisco Assis não poupou nas palavras para qualificar a declaração de Paulo Rangel: "Esse jogo prejudica a nossa democracia", "polui o debate democrático´" e "impede a discussão dos problemas do país".

Em contraponto, fez questão de salientar o "respeito pela separação de poderes" que o PS e em particular o seu líder, António Costa, têm defendido. "O PS tem participado no debate eleitoral com grande elevação e, neste caso em particular, com grande respeito pela separação de poderes".(Público)

Notas do Papa Açordas: Daqui se conclui que só está a haver a investigação (política?) porque o PSD está no poder!...Engraçado!...


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Brincar à privacidadezinha

-
A decisão de ontem do Tribunal Constitucional, chumbando, pela violação do direito à privacidade, o acesso direto das secretas aos dados de tráfego telefónico (assim como fiscais e bancários) é boa e justa e aplaude-se. Mas é o que se chama em inglês feel good: algo que faz sentir bem mas pouco mais, ou mais nada. Não só por se suspeitar de que o ora inviabilizado já será (ilegalmente) feito e continuará a sê-lo, mas também porque o decidido evidencia várias ironias.
Uma delas foi vincada pelo juiz presidente, Sousa Ribeiro: o próprio armazenamento dos dados telefónicos a que as secretas acederiam a seu bel-prazer (sem o crivo de três juízes que a lei em vigor determina) está provavelmente ferido de inconstitucionalidade. É o que indicia a decisão de abril de 2014 do Tribunal Europeu de Justiça, a qual anulou, por "grave ingerência na vida privada", a diretiva de 2008 que estabelecia a obrigação de as operadoras guardarem os dados de tráfego (de toda a gente, sublinhe-se) até dois anos. Ora a lei portuguesa que obriga à preservação de dados durante um ano, para acesso eventual das autoridades, resulta dessa diretiva.
Infelizmente nenhum dos jornalistas presentes no TC perguntou a Sousa Ribeiro porque é que tal decisão do TEJ, que na Alemanha e Áustria fez "cair" as leis que decorriam da diretiva, não teve consequências cá. O juiz poderia então responder que o TC português está de mãos atadas até que um caso concreto, resultante de processo nos tribunais, lhe seja submetido ou as instituições que lhe podem solicitar a fiscalização sucessiva de uma lei o façam. A saber, a Procuradoria-Geral da República, a Provedoria de Justiça e o Parlamento, via um grupo de deputados.
Quanto ao Parlamento, estamos conversados: dele surgiu, aprovada por mais de dois terços (PSD, PS e CDS), a lei chumbada. Da PGR e da Provedoria, silêncio, inação e, em resposta a pedidos de esclarecimento do DN, rabo a fugir à seringa. É isto grave? Sousa Ribeiro claramente acha que sim, tanto que o denunciou. Mas não é de esperar qualquer reação da sociedade portuguesa a um abuso no acesso a dados de chamadas, habituada que está à devassa do respetivo conteúdo. Sabe-se que as polícias portuguesas escutam por tudo e por nada, com o resultado a ir parar quotidianamente aos media, e isso nunca suscitou escândalo de maior. Fazem-no com autorização de juiz, sim - mas que proteção tal garante, se os tribunais superiores (Relação de Lisboa, em 2007) decretam que não é sequer preciso ser-se suspeito de crime para estar sob escuta, podendo qualquer pessoa com quem o suspeito se relacione ter igual tratamento, desde que possa ser "interlocutora", mesmo não tendo "um papel ativo ou passivo na transmissão da mensagem"? Tudo, claro, desde que haja "fundadas suspeitas" - no caso, de que o suspeito fala com aquela pessoa. Privacidade, direito fundamental? Contem outra piada. 
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

Nos outros blogs

-
 Jumento do dia
    
Nuno Magalhães, dirigente do partido do esganiçado

Enquanto Passos Coelho anda pelo Algarve ajeitando-se para fotos familiares destinadas a captar o voto do povo mais caridoso a capital ficou entregue ao esganiçado do CDS. A ministra da Administração Interna, um erro de casting de Aguiar-Branco que se tornou num case study da incompetência governamental começou por ir ao parlamento dizer que o antecessor não tinha feito nada para pouco depois e sob a pressão do primeiro-ministro pedir aos sindicalistas dos praças da PSP para redigirem um estatuto à pressa.

Com receio das ameaças de greves de zelo o governo aprovou à pressa um estatuto mal negociado e que dá aos agentes da PSP direitos únicos em Portugal e  e arredores, deixando de fora a GNR e ignorando os oficiais da PSP. É este o estatuto que o esganiçado exibe como uma grande vitória.

«"É uma manifestação da diferente abordagem desta maioria em relação ao PS, porque eu recordo que esta maioria corrigiu um erro histórico do PS e do então ministro da Administração Interna, António Costa, que em 2008 com a aprovação da lei 12/A veio estender o regime geral do funcionalismo público às polícias", afirmou à Lusa o líder parlamentar centrista, Nuno Magalhães.

Nuno Magalhães, antigo secretário de Estado da Administração Interna, argumentou que "é evidente, mas não foi na altura para PS, que um polícia, pela natureza das suas funções, pelos riscos e pelas restrições, como o direito à greve, tem de ter um regime próprio".» [RTP]

In "O Jumento"


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

MÁS DE 20 INMIGRANTES ASFIXIADOS EN UN CAMIÓN

-
Más de 20 inmigrantes asfixiados en un camión

MÁS DE 20 INMIGRANTES ASFIXIADOS EN UN CAMIÓN 

Expertos forenses realizan su trabajo en el camión frigorífico en el que viajaba un grupo de inmigrantes que murieron asfixiados, en un arcén de la autopista A4, entre el lago Neusiedl y la localidad de Parndorf, en el Estado federado de Burgenland, Austria. Al menos 20 refugiados, cuyas nacionalidades por el momento se desconocen, han muerto asfixiados en el vehículo. Algunas fuentes apuntan a que el número de fallecidos puede llegar a 50, (ROLAND SCHLAGER / EFE)-(20minutos.es)


USAIN BOLT, DE NUEVO EL MÁS RÁPIDO

-
Usain Bolt, de nuevo el más rápido

USAIN BOLT, DE NUEVO EL MÁS RÁPIDO


El atleta jamaicano Usain Bolt gana la final de 200 metros en los Mundiales de Atletismo que se celebran en el Estadio Nacional en Pekín (China). (SRDJAN SUKI / EFE)-(20minutos.es)


BOLT, ARROLLADO POR UN CÁMARA

-
Bolt, arrollado por un cámara

BOLT, ARROLLADO POR UN CÁMARA


Un cámara de televisión choca contra el atleta jamaicano Usain Bolt, tras la final masculina de 200m. (EFE)-(20minutos.es)


Cartoon

-
Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O pretexto da silly season

-
A polémica com os debates televisivos, ou melhor, a polémica originada pela recusa de Passos Coelho em participar nos debates alargados sem a presença de Paulo Portas, pode bem ser o último estertor da silly season, mas diz-nos bastante sobre a estratégia da coligação. Todos os estratagemas e argumentos servem desde que criem "ruído" e sirvam de cortina de fundo para que nada de substantivo se discuta.
PSD e CDS vão a votos com um programa onde as medidas que assinaram em Bruxelas, como o corte das pensões, não vem no programa e metade do que vem no programa não é para aplicar. É esta estratégia comunicacional, assente no recurso massivo a empresas de comunicação que inundam as redes sociais e sites noticiosos de "ruído" ou campanhas negativas sobre tudo o que diz a Oposição, que permite à Direita apresentar um programa sem uma única conta para amostra e não ser confrontada por nenhum jornalista sobre essa ausência. Há sempre uma frase bombástica de Paulo Portas ou uma polémica infantil para comentar.
E é assim, alegres e contentes, que vamos assistindo a todo o tipo de mistificações e invenções que marcam o eixo da campanha da coligação. Sim, a polémica dos debates parece uma polémica estéril, mas o que ela esconde é a fuga da coligação ao debate e em ser confrontada com o estado real do país. Uma pista, não é o dos cartazes sorridentes que PSD e CDS espalharam pelo país. Um exemplo, apenas, do que esta campanha à americana está a esconder. A autoridade da concorrência europeia disse que não tinha nada a dizer sobre a venda da TAP porque a empresa é pequena demais para afetar o mercado aéreo europeu. Por que é que esta declaração é importante? Porque o Governo sempre disse que tinha que privatizar a companhia, dadas as regras da concorrência europeia proibirem a injeção de capitais públicos (que não têm lugar há 20 anos, diga-se). Tudo falso, como se vê pela nota da autoridade europeia da concorrência. Mas para que se saiba é preciso discutir
Quanto aos debates, não há nada de polémico. Já existiram várias coligações, o que nunca existiu foi candidaturas a fazerem-se representar por duas pessoas num debate. Basta lembrar as últimas eleições europeias, onde Paulo Rangel fez a vez da coligação e onde não se viu ninguém exigir ou queixar da ausência de Nuno Melo. A exigência de ter Paulo Portas nos debates não passa de um pretexto para não existirem debates, e mais um capítulo na novela que é preciso ser alimentada para que nada se discuta. Asfixia democrática. Acho que foi esta a expressão que Paulo Rangel cunhou para situações como esta.
(Mariana Mortágua - Jornal de Notícias)

NORTE Y SUR, REUNIDOS PARA EVITAR UN NUEVO CONFLICTO

-
Norte y Sur, reunidos para evitar un nuevo conflicto

NORTE Y SUR, REUNIDOS PARA EVITAR UN NUEVO CONFLICTO

Las dos coreas calman la situación tensa que se había vivido en los últimos días. Los norteños habían desplegado submarinos y tropas de artillería en la frontera mientras que los del sur hicieron a sus F-16 regresar desde Alaska. (Ministerio de la Unificación de las dos Coreas)-(20minutos.es)


UN SELFIE TRAS ENTRAR EN EUROPA

-
Un selfie tras entrar en Europa

UN SELFIE TRAS ENTRAR EN EUROPA

Dos inmigrantes realizan un selfie tras cruzar la frontera entre Serbia y Hungría en Roszke (Hungría). El gobierno húngaro ha confirmado su intención de levantar un muro para frenar la masiva llegada de inmigrantes procedentes, en su mayoría, de Siria e Irak. (SANDOR UJARI / EFE)-(20minutos.es)


Empresas ganham mais com baixa da TSU do que com descida de IRC

-

Mário Centeno, coordenador do programa económico socialista, sublinha que foram avaliados os impactos nos maiores setores de atividade.

Os cálculos feitos pelo PS para estudar o impacto por setor de atividade da baixa da Taxa Social Única (TSU), que quer aplicar na próxima legislatura, em comparação com a diminuição da taxa de IRC proposta da coligação mostram que a descida da TSU a cargo dos empregadores é mais vantajosa do que a redução do IRC para 177 mil empresas.
Sublinha o Diário Económico que as duas soluções funcionam como um alívio na carga fiscal mas que a opção entre a redução de uma taxa ou outra não é igual para os diferentes setores de atividade, de acordo com Mário Centeno.
O coordenador do programa económico socialista indica que foram avaliados os impactos nos maiores setores de atividade e que a baixa da TSU beneficia as empresas que fazem parte do comércio a retalho, do setor da alimentação, têxtil e calçado, das atividades de saúde humana e das atividades de recursos humanos.
A título de exemplo, dizem as contas socialistas que com a redução da TSU para as empresas o comércio a retalho pagará menos 37 milhões de euros em impostos do que com uma baixa do IRC. (Notícias ao Minuto)

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ATAQUE XENÓFOBO EN ALEMANIA

-
Ataque xenófobo en Alemania

ATAQUE XENÓFOBO EN ALEMANIA

Incendio declarado en una vivienda vacía en la localidad alemana de Weissach im Tal. El edificio iba a utilizarse para dar cobijo a varios refugiados de Siria e Irak; las autoridades apuntan que el incendio fue intencionado. (FRIEBE / EFE)-(20minutos.es)



UN BESO POR LA INDEPENDENCIA UCRANIANA

-
Un beso por la independencia ucraniana

UN BESO POR LA INDEPENDENCIA UCRANIANA

Un soldado ucraniano besa a su novia durante la celebración del Día de la Independencia en el 24 aniversario de la indepencencia de Ucrania de la Unión Soviética en 1991. (SERGEY DOLHZENKO / EFE)-(20minutos.es)

Cartoon

-
Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

domingo, 23 de agosto de 2015

Os maus querem calar Paulo Portas

-
A discussão sobre se Paulo Portas deve participar nos debates eleitorais é reveladora a vários títulos. Confirma, por um lado, ter servido para pouco a lei adotada pela maioria sobre a cobertura de atos eleitorais. Mostra que, depois dos cartazes e outros episódios menores, o período eleitoral continua a vegetar. E põe em destaque a mestria comunicacional da coligação no Governo: faz do líder do PP vítima da liberdade de expressão (esta, de facto, não lembrava ao Menino Jesus), lança para a arena a "pluralidade", transforma em "maus" os outros e continua a manter o Governo a salvo da artilharia do inimigo.
A verdade é que a lei (Lei 72-A/2015, de 23 de julho) é simples e a discussão absurda. Segundo o art.º 7.º, os debates são (bem) entre candidaturas e não entre partidos políticos. Cada coligação eleitoral, como também é óbvio, representa uma candidatura. Logo, se a coligação é uma candidatura, só pode ter um representante em cada um dos debates. E pronto, siga adiante, porque dizer que Paulo Portas tem de participar e até aceita que participem os Verdes (os quê?) é uma falácia. A lei serve, mas torce-se se for necessário para encaixar o que necessário for?
Sem precisar de grandes teorias, a oposição e o PS em particular devia ter respondido, em menos de um minuto, "os senhores fizeram a lei e são uma coligação, passem bem! Mas, se já esqueceram, de duas, uma: ou tomam remédios para a memória, ou mudam a lei, e encontramo-nos no Tribunal Constitucional".
Simples? Não, complicado.
Num primeiro momento, os líderes dos dois partidos da coligação (PSD e PP) distribuíram quem ia a que debates (ficando para Paulo Portas os com Catarina Martins, do Bloco, e Jerónimo de Sousa, da CDU). Mas, logo depois, cheirando o filão, disseram que se Portas não podia ir como líder do PP, então não ia ninguém da coligação ao debate final.
Amuo, birra, indisposição? Não, de todo. Encontrou-se foi o pretexto que "livrou" Passos Coelho da última contenda, aquela em que estão todos, aquela em que o "poder" está mais sujeito a snipers e imprevistos. É verdade, o PM debate com quem quer e como quer. Mas, com esta jogada não desmontada em tempo, não vai a debate, quase não terá custos políticos e até surge solidário com o seu "amigo" da coligação. É obra: cada tiro, dois ou três melros.
... dizer que Paulo Portas tem de participar e aceita que participem os Verdes é uma falácia. A lei serve, mas torce-se para encaixar o que necessário for? (Azeredo Lopes - Jornal de Notícias)


sábado, 22 de agosto de 2015

Os pagadores de promessas

-
1. "Com o PSD no Governo não será construído nenhum novo aeroporto internacional enquanto houver crianças de três anos à espera para serem operadas", "nem será construída uma nova ponte sobre o Tejo enquanto os reformados continuarem a receber pensões de miséria" (Durão Barroso na Convenção Nacional do PSD um mês antes das eleições legislativas de 2002, prometendo cortes significativos no investimento público).
Em outubro desse ano, na cimeira luso-espanhola de Valência e depois, em novembro de 2003, na da Figueira da Foz, Durão Barroso e José Maria Aznar aprovaram as ligações de TGV Lisboa/Madrid e Porto/Vigo até 2010, Lisboa/Porto até 2013, e Aveiro/Salamanca até 2015.
2. "Nós não vamos aumentar os impostos porque essa é a receita errada" (José Sócrates, entrevista à RTP, abril 2005). No mês seguinte anunciou o aumento do IVA de 19% para 21%, o agravamento da tributação do tabaco e dos produtos petrolíferos e a criação de um escalão de 42% no IRS para rendimentos mais elevados.
3. "Nós não podemos aumentar esta receita aumentando mais impostos, porque de cada vez que tivemos um problema de finanças públicas em Portugal nos últimos anos, a receita foi sempre a mesma, foi pôr as famílias e as empresas a pagar mais impostos". "O Estado tem que dar o exemplo, nós não devemos aumentar os impostos" (Passos Coelho, entrevista ao Económico TV, fevereiro 2010).
"Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro" (Passos Coelho, fórum de discussão "Mais Sociedade", 30 de abril 2011).
"Aquilo que o primeiro-ministro [J. Sócrates] nos acusou foi de querer acabar com o IVA intermédio para a restauração, que é absolutamente falso" (Passos Coelho, debate eleitoral na televisão, 10 de maio de 2011).
Temos bem presente que os últimos quatro anos foram o contrário destas promessas.
Reconheço, por experiência própria, que muitas vezes temos que fazer afirmações baseados em informação incompleta. Afirmações que acabam por não se confirmarem face às contingências que o futuro sempre nos reserva. Por isso será difícil dizer que os autores daquelas promessas mentiram deliberadamente aos eleitores. Mas uma coisa é certa, avaliaram mal a situação e assumiram compromissos que não podiam cumprir. Episódios como estes impõem um custo à credibilidade de quem promete e desmotiva os eleitores.
Com o fim das férias começa um novo ciclo de uma campanha eleitoral há muito iniciada. Julgo oportuno recordar aqui o alerta bem conhecido de Santaynana: "Aqueles que não conseguem lembrar-se dos erros do passado estão condenados a repeti-los".(Fernando Teixeira dos Santos - Jornal de Notícias)



Cartoon

-
Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

ENFRENTAMIENTOS CON LOS REFUGIADOS

-
Enfrentamientos con los refugiados

ENFRENTAMIENTOS CON LOS REFUGIADOS

Policías hacen guardia en la frontera entre Macedonia y Grecia. La policía de Macedonia lanzó granadas aturdidoras contra los refugiados que intentaban atravesar el paso fronterizo con Grecia, después de que el Gobierno decretase el estado de emergencia en las fronteras ante la masiva entrada de inmigrantes que vive el país. Según la agencia de noticias griega AMNA, los agentes intentaron dispersar a unos 2.000 inmigrantes, en su mayoría refugiados, que estaban bloqueados en Eidomeni, el paso fronterizo del sur de la Antigua República Yugoslavia de Macedonia. (GEORGI LICOVSKI / EFE)-(20minutos.es)


PS desafia coligação a apresentar as contas do seu programa eleitoral

-

O PS acusou hoje o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, de mentir quando diz que o PS reviu o seu cenário macroeconómico, desafiando a coligação a apresentar as contas do seu programa eleitoral.

A vice-presidente da bancada socialista Ana Catarina Mendes explicou que os socialistas se limitaram a cumprir mais uma fase do processo a que se tinham comprometido e, depois da elaboração do cenário macroeconómico em abril e da apresentação do programa eleitoral, divulgaram agora os impactos económicos de todas as medidas do programa.


"Foi a única força partidária que o fez claramente", sublinhou, desafiando todos os adversários às legislativas de 04 de outubro, "e em particular a coligação", a apresentarem as suas contas.
"É este o desafio que deixamos: apresentem as suas contas", vincou.
Ana Catarina Mendes disse ainda que “os portugueses não aguentam mais campanhas de mentira como a das legislativas de 2011, com mentiras do PSD e CDS, não aceitam que o Governo se comprometa em Bruxelas com um corte de 600 milhões das pensões e depois esconda o seu programa eleitoral apresentado ao país" e acusou a direita de ter "duas caras", uma em Bruxelas e outra em Lisboa.
A dirigente afirmou ser "descaramento" acusarem o PS de instabilidade, quando o próprio Governo conseguiu em quatro anos bater todos os recordes de alterações orçamentais, com a apresentação de quatro Orçamentos do Estado e oito orçamentos retificativos.
"O doutor Paulo Portas está enganado, não é o PS que está em falta, é a coligação de direita que por ter algo a esconder ou por puro laxismo revela desrespeito pelos eleitores e procura atacar o PS para esconder as suas próprias falhas", disse, considerando que a apresentação das contas do programa eleitoral é um "exercício de rigor e transparência", pois todas as medidas têm impactos económicos.
"O PS estudou, fez as contas e apresentou ou resultados. Agora é tempo de perguntar à direita onde estão as suas contas", reforçou.
Na quinta-feira, numa conferência de imprensa realizada após uma reunião com os organizadores da conferência mundial de tecnologias de informação 'WebSummit', Paulo Portas deixou críticas aos socialistas, acusando o PS de já ter revisto três vezes do seu cenário macroeconómico.
"O nosso cenário macroeconómico foi entregue em Bruxelas e é firme e é seguro. O PS em três meses já apresentou três revisões do seu cenário macroeconómico. Eu acho que isso não é a melhor forma de gerar confiança nem segurança nas pessoas, mas a cada qual, naturalmente, a sua atitude", disse Paulo Portas. (Notícias ao Minuto)

Cabeça de cartaz

-
"Sim, o grande tema destas legislativas são os cartazes. É compreensível; discutir se são bonitos ou feios, se modelos são portugueses ou estrangeiros, se os partidos pagaram pelas imagens e se as pessoas que neles figuram têm alguma coisa a ver com as mensagens, é muito mais giro e dá bué menos trabalho que ler programas, compará-los com os anteriores e como estes foram (in)cumpridos, ver se têm contas (não é suposto as contas serem o mais importante?) e se estas batem certo, etc.
O interesse pelo que está antes, durante e depois dos cartazes é aliás tão raro que foi possível ao diretor da campanha do PS Ascenso Simões acabar demitido por causa de outdoors sem que alguém parecesse reparar que defende publicamente ideias que contradizem não só o património histórico como o programa atual do partido do qual é (ainda) cabeça de lista em Vila Real. E, no entanto, fez disso alarde num artigo no Sol, em Junho, intitulado "Pelo fim dos contratos de trabalho." Onde se lê que Mário Centeno, principal autor do cenário macroeconómico do PS, é "ainda muito recuado". E que "as leis do trabalho só são motivo de conversa entre associações de patrões, sindicatos funcionalizados, especialistas marxistas do Direito do trabalho e amanuenses da concertação social." Porque "o contrato de trabalho cristaliza a dicotomia tradicional da luta de classes. Mas, se olharmos para a vida de hoje, essa luta de classes é cada vez mais um passado distante."
Sem dúvida. Nem se passou 2014 a debater O Capital no Século XXI, obra na qual o francês Thomas Piketty defende rumar-se uma situação de desigualdade social comparável è espelhada nas obras de Hugo e Dickens, com imensa riqueza nas mãos de meia dúzia e restante sociedade na miséria. Nem estamos a observar, em Portugal (e não só), com a pressão de um brutal desemprego, tal diminuição salarial que o PS propõe atribuir um subsídio aos trabalhadores que auferem menos de 411 euros. Não, a situação está de tal modo equilibrada que Ascenso quer "que se avance para a consagração do contrato livre, com regras de protecção bilateral da relação entre as partes."
Entendamo-nos: Ascenso, grande apologista da "ordem natural das coisas", na qual inclui a emigração ("A minha filha adolescente sabe que o mundo dela é o mundo em que se transita de acordo com interesses dos promotores"), tem direito a pensar e dizer o que entender (e a formar um Tea Party luso em consonância). Mas vê-lo, mês e meio após o citado artigo, declarar ao Observador que "a maioria fala muito em bancarrota mas a atual é pior porque é uma bancarrota social, com o desemprego, a emigração, a incapacidade de fixar os jovens no nosso país" deixa qualquer um confuso. Afinal, que pensa Ascenso? A cara dele dá com que frases? Ou será que, como aos trabalhadores da Junta de Arroios retratados nos malfadados cartazes, não houve ninguém no PS para lhe explicar o básico, ou seja, que não é só posar para a foto?"
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

INMIGRANTES EN UNA LANCHA

-
Inmigrantes en una lancha

INMIGRANTES EN UNA LANCHA 


Inmigrantes paquistaníes reman a bordo de una lancha antes de desembarcar en la costa de la Isla de Kos, Grecia. Casi 2.000 refugiados sirios que fueron llevados en ferry desde la isla griega de Kos hacia el puerto de Salónica, en el norte del país, serán trasladados en autobuses hasta la frontera entre Grecia y Macedonia. Según datos publicados ACNUR, en lo que va de año han llegado a Grecia 160.000 inmigrantes y refugiados. (YANNIS KOLESIDIS / EFE)-(20minutos.es)



LAS TIJERAS MÁS PRECISAS DEL MUNDO

-
Las tijeras más precisas del mundo

LAS TIJERAS MÁS PRECISAS DEL MUNDO 


El artesano Kiku Kashuiro graba las iniciales del futuro dueño en una de las hojas de las que dicen ser las tijeras más precisas del mundo (en detalle más abajo) antes de una ceremonia de purificación en el templo de Shinto en Tokio (Japón). Purificar herramientas es una tradición en Japón. Estas tijeras, valoradas en 400 dólares, son confeccionadas por el japonés Kiku Kashuiro con las mismas técnicas utilizadas durante siglos en la fabricación de espadas. (EVERETT KENNEDY BROWN / EFE)-(20minutos.es)


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Investimento? "Coligação pode fazer propaganda mas dados preocupam"

-

O deputado João Galamba recorreu aos números divulgados pelo INE, referentes à Síntese Económica da Conjuntura, para realçar que o indicador referente à Formação Bruta de Capital Fixo, “o chamado Investimento”, como o deputado socialista pormenoriza, “terá sido negativo no segundo trimestre de 2015”.

Em causa estará uma diminuição significativa “entre abril e junho, interrompendo o movimento ascendente iniciado em março de 2013”.
No Facebook, escreve João Galamba que “temos procura externa líquida negativa (importações crescem mais que exportações) e não estamos a importar para investir, mas para consumir, sobretudo automóveis”, afirma o deputado, que aproveita para dirigir críticas à coligação que junta PSD e CDS.
“A coligação pode fazer a propaganda que quiser, estes dados são preocupantes e estão longe, muito longe de serem positivos”, alerta o deputado. (Notícias ao Minuto)

EN RECUERDO DE FEDERICO GARCÍA LORCA

-
En recuerdo de Federico García Lorca

EN RECUERDO DE FEDERICO GARCÍA LORCA 

El hispanista Ian Gibson deja un clavel en el monolito dedicado a la memoria de Federico García Lorca y las víctimas de la Guerra Civil, durante la celebración del 79 aniversario de la muerte del universal poeta granadino. (PEPE TORRES / EFE)-(20minutos.es)


CONTRA LA VIOLENCIA MACHISTA

-
Contra la violencia machista

CONTRA LA VIOLENCIA MACHISTA 


Concentración de los vecinos de Armilla (Granada), a las puertas del Ayuntamiento, en repulsa del caso de violencia machista en el que un hombre de 72 años mató presuntamente de dos hachazos a su mujer, de 68, en la vivienda de esta localidad donde residían. (PEPE TORRES / EFE)-(20minutos.es)


Nos outros blogs

-
 A derrota que o aparelho do PS pede e merece

Muito boa gente do PS pensa que pode brincar ao poder porque o seu eleitorado vota sempre no PS, a forma como foi lançada a candidatura presidencial de Maria de Belém mostra como essa gente não está muito incomodada com a hipótese de a direita permanecer no poder. Para muitos destes verdadeiros "senhores da guerra" o poder no aparelho é bem mais importante do que as políticas impostas pela direita ao país, muitos deles vivem de pequenas mordomias estatais alimentadas pelo seu poder, designadamente, nas autarquias.

Mas não é só no aparelho do PS que há quem dê mais ajudas à direita do que ao seu partido, um bom exemplo disso é o vozeirão poético que no tempo de Sócrates reunia atrás de si uma boa parte da extrema esquerda e fez mais oposição ao governo do PS do que a própria direita, não perdendo a oportunidade para fazer o papel que o Henrique Neto está fazendo.Surpreendentemente manda à fava as suas hostes e dá uma guinada à direita para se juntar à direita do PS, a mesma direita que o deixou a falar sozinho nas presidências em que assumiu o papel de lebre de Cavaco Silva.

A não ser que os eleitores da esquerda, incluindo uma parte significativa dos eleitores do PS, só votarão em Maria de Belém se seguirem o conselho em tempos dado por Álvaro Cunha, se taparem os olhos enquanto escreverem a cruz nos boletins de votos. A comentadora da CMTV lançada por uma sondagem do CM terá poucas hipóteses de vencer e é bem provável que desempenhe o papel já desempenhado pelo vozeirão poético, o de lebre, neste caso de coelhinha de Rui Rio ou de Marcelo.

O PS de Maria de Belém tudo faz para derrotar António Costa nas legislativas e se muitos eleitores reagirem como eu é bem provável que nas presidenciais o aparelho segurista do PS tenha a lição que merece e sofra a derrota que merece. Dificilmente o PS de Mário Soares, Salgado Zenha e de muitos outros dificilmente sobreviverá à acção da má colheita que lidera uma boa parte do seu aparelho.

O vozeirão poético e a própria coelhinha do Rui Rio vivem de pensões estatais, apoiantes como o Assis ganham uma fortuna no parlamento europeu, muitos dos senhores da guerra vivem das autarquias ou das empresas municipais, todos podem brincar aos golpes baixos, porque quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão.

In "O Jumento"

terça-feira, 18 de agosto de 2015

NO HABRÁ GABARRA

-
No habrá gabarra

NO HABRÁ GABARRA


Dos jóvenes observan la legendaria gabarra con la que el Athletic Club celebró sus títulos en 1983 y 1984, que no saldrá del Museo Marítimo de Bilbao, donde permanece en dique seco desde hace tres años. Los festejos de la Supercopa, con la que el equipo rojiblanco acabó con una sequía de éxitos de 31 años, no incluirán pues esta tradición. (MIGUEL TOÑA / EFE)-(20minutos.es)



Setembro quente. Polícias voltam às manifs e anunciam greves de zelo

-
Paulo Rodrigues, dirigente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, responsabiliza o Governo pelo factos dos protestos pela não aprovação do Estatuto da PSP coincidirem com a campanha eleitoral. “Quem nos empurrou para este período foi o próprio Governo - esse não é o nosso problema”, diz.

Os  polícias iniciam a 31 de agosto um mês de ações de protesto, entre as quais manifestações a realizar “um pouco por todo o país#, para dizer ao Governo que não está a merecer a confiança destes profissionais.
A informação foi avançada esta terça-feira pelo dirigente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia/Polícia de Segurança Pública (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, no final de uma reunião em Lisboa com mais três estruturas sindicais, o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP), o Sindicato Independente dos Agentes da Polícia (SIAP) e o Sindicato Vertical de Carreiras da Polícia (SVCP).
Em causa está a falta de aprovação das alterações ao Estatuto da PSP com que, segundo Paulo Rodrigues, o Governo se comprometeu há quatro anos e que continua por aprovar. “Tendo em conta que o Governo se comprometeu com os polícias a aprovar estas alterações, que apesar de serem poucas são importantes, e tendo em conta que o Governo está a faltar à palavra, não nos resta outra alternativa senão desenvolver um conjunto de ações de protesto para dizer claramente que o Governo não está a merecer a confiança dos profissionais da polícia”, diz.
“Não é aquilo que é desejável, mas é o possível, e essas alterações são alterações extremamente importantes e é isso que vamos defender", frisa.
Entre estas ações, que coincidem com a campanha eleitoral para as legislativas de 4 de outubro, contam-se manifestações com início do último dia de Agosto e que se prolongarão até ao final do mês de setembro, “em vários pontos do país”, antecipa Paulo Rodrigues. Sobre as ações a realizar, o dirigente da ASPP/PSP diz apenas que serão “acordadas” segundo o que entenderem “ser o melhor protesto”.
Paulo Rodrigues acusa o Governo de faltar à palavra que manteve com os polícias, já que estes foram informados de que a 30 de julho o processo estava fechado, pelo que acreditaram que no final desse mês “havia todas as condições para aprovar” as alterações do Estatuto da PSP...

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

POR EL BIENESTAR DE LOS GORILAS

-
Por el bienestar de los gorilas

POR EL BIENESTAR DE LOS GORILAS


La Fundación Zoo de Barcelona ha financiado una investigación que está desarrollando un proyecto científico que mide de forma objetiva el grado de bienestar, individual y grupal, físico y psíquico de los gorilas de costa en cautividad, proyecto que está ya dando sus primeros resultados. El estudio lo ha dirigido el etólogo y profesor de Psicología de la Universidad de Barcelona Carles Riba junto con la bióloga y conservadora de primates del Zoo de Barcelona María Teresa Abelló, ambos en la imagen, y la psicóloga Mireia Martín y el profesor de Veterinaria de la UAB Manel López-Béjar. (TONI GARRIGA / EFE)-(20minutos.es)


Cartoon

-
Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

Obsessão dos jihadistas com Espanha é perigosa

-
Espanha volta a estar na mira dos jihadistas, desta vez com apelos do Estado Islâmico para que as prisões sejam atacadas a fim de libertar muçulmanos. A notícia foi manchete ontem no ABC, jornal conservador que tantas primeiras páginas faz com este tema que parece obcecado com a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. Mas a obsessão verdadeira é a dos próprios jihadistas com a Espanha, que na sua retórica inflamada continua a ser o Al--Andaluz que importa reconquistar.
Que a ameaça é real ninguém dúvida desde esse 11 de março de 2004 em que uma célula jihadista fez explodir quatro comboios na estação de Atocha, em Madrid, matando quase 200 pessoas. Continua a ser o mais sangrento atentado islamita na Europa e teve o mérito de alertar as polícias espanholas para uma ameaça que tendia a ser minimizada perante o terrorismo separatista basco.
Hoje, com a ETA desmantelada, a vigilância centra-se nas redes islamitas que usam o país como base de recrutamento. Ainda há dias, o ministro do Interior falava de 61 espanhóis ativos nas fileiras jihadistas, em regra ao serviço do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Com 1,5 milhões de muçulmanos no país (sobretudo imigrantes mas também uns 50 mil convertidos), a Espanha tem sido desde 2004 cenário de operações policiais que evitaram atentados mais ou menos prestes a acontecer. Em geral trata-se de células sem ligação real à Al-Qaeda ou, mais recentemente, ao Estado Islâmico, mas inspiradas no ideal de Guerra Santa. Isso não significa que sejam menos perigosas, como o prova os atacantes de Atocha, muitos deles marroquinos a viver em Espanha. Aliás, os lobos solitários são um dos receios da secreta, que procura identificar sinais de radicalização nos elementos da comunidade, cada vez mais à mercê da doutrinação via internet e não na mesquita.
Ceuta, cidade encravada em Marrocos, tem sido um caso especial de preocupação, com várias células desmanteladas. Mas curiosamente o enclave no Magrebe não merece grande atenção da propaganda jihadistas, quando comparado com cidades como Granada (cidade do Alhambra), Córdova (com a famosa mesquita-catedral) ou Saragoça. Esta última até surge em fotomontagens onde se vê o palácio da Aljafería e a bandeira negra do Estado Islâmico.
A presença islâmica em Espanha durou entre 711 e 1492, quando os Reis Católicos tomaram Granada. E os últimos mouros foram expulsos no século XVI, acusados de conspirar com os turcos contra Filipe II.
O absurdo é que aquilo que faz mítico o Al-Andaluz (que incluía também o Sul de Portugal) é o apego à ciência e às artes, o espírito de tolerância com cristãos e judeus, a afirmação de um islão culto e cosmopolita. Ora, nada disto interessa hoje aos jihadistas, mas também não se espere da parte deles racionalidade. E é isso que torna a sua obsessão um perigo.
(Leonídio Paulo Ferreira - Diário de Notícias)


domingo, 16 de agosto de 2015

"Esta não é uma candidatura de esquerda"

-

“Nada contra os partidos, tudo pela cidadania”. É este o slogan de Sampaio da Nóvoa.

“O meu coração bate à esquerda mas esta não é uma candidatura de esquerda. É uma candidatura nacional e patriótica. E de causas sociais, que tanto são de esquerda como de direita”, afirmou Sampaio da Nóvoa em entrevista ao Expresso.

À edição deste sábado do semanário, o candidato presidencial adiantou que tem “um pensamento de esquerda muito heterodoxo e difícil de encaixar numa caixinha”, assumindo-se como “um candidato que une, porque isso está no ADN”.
“Nada contra os partidos, tudo pela cidadania”. É este o slogan do antigo reitor da Universidade de Lisboa, que assume estar a conduzir uma candidatura “contra o ciclo de austeridade” e a rejeitar a manutenção dos cortes nos salários e nas pensões.
Em entrevista, o candidato a Belém disse lamentar que haja uma “menorização das eleições presidenciais em relação às legislativas”.
“A ideia de que uma eleição condiciona a outra foi, em grande parte, lançada por Marcelo Rebelo de Sousa. O problema é que todos os outros candidatos se enrolaram nessa lógica”, criticou o homem que pretende “virar a página destes quatro anos, que foram dramáticos para Portugal”. (Notícias ao Minuto)

Discursos de Passos e Portas no Pontal tiveram "enorme descaramento"

-

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), Pedro Filipe Soares, considerou hoje de um "enorme descaramento" os discursos de Paulo Portas e Passos Coelho no Pontal, sustentando que foram "o prenúncio de uma derrota inequívoca da maioria".



"Os dois discursos de Passos e Portas têm um enorme descaramento. A maioria parece querer fazer dos portugueses menos do que eles são e achar que eles não têm qualquer memória e que não se lembram das responsabilidades ao longo destes quatro anos", afirmou o responsável bloquista, em declarações à agência Lusa, numa reação à 'rentrée' de sábado à noite da coligação na Festa do Pontal em Quarteira, no Algarve.

Para Pedro Filipe Soares, é "um ato de dissimulação" a coligação PSD/CDS falar de estabilidade quando foi a maioria "quem mais instabilidade criou na vida das pessoas".
"Falar de confiança quando traíram a confiança das pessoas, ao fazer o contrário do que tinham prometido em campanha eleitoral, é a demonstração desse descaramento; e falar em vitória inequívoca da maioria é, de facto, achar que as pessoas passaram um pano quente sobre tudo o que se passou ao longo de quatro anos e que, com certeza, ninguém esquece", sustentou.
Antecipando que este é o prenúncio de uma derrota da maioria, já que é "um discurso que é repetido para mais quatro anos de austeridade e que não está à altura das necessidades do país", o líder parlamentar bloquista apontou as eleições legislativas de outubro como "a possibilidade de virar esta página negra".
"Ao fazer tábua rasa de tudo o que correu mal ao longo destes quatro anos, Passos Coelho fala num futuro baseado nas mesmas políticas. Aliás, esta é a maioria que já tem acordada com o Fundo Monetário Internacional (e na manga, porque não mostra a ninguém), um conjunto de novos cortes para depois das eleições e por isso não merece a confiança para continuar no futuro", rematou.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu no sábado à noite a necessidade de "um resultado politicamente inequívoco nas próximas eleições, dramatizando a importância da estabilidade governativa.
Dirigindo-se a "todos os portugueses" e não apenas aos sociais-democratas e independentes próximos dos partidos da coligação PSD/CDS-PP, Passos Coelho falou num resultado que permita "governar para resolver os problemas pessoas e não andar à procura de como é que se resolve os problemas do Governo.
"Porque se o resultado não for inequívoco, o próximo Governo há de ser seguramente um Governo cheio de problemas e isso seria um problema adicional para os portugueses", afirmou o líder social-democrata, na Festa do Pontal. (Notícias ao Minuto)

sábado, 15 de agosto de 2015

António Costa: Privatização da Segurança Social decide-se nas legislativas

-
O secretário-geral do PS, António Costa, disse hoje que nas eleições legislativas existem apenas duas escolhas: ou continuar com a austeridade ou apostar no crescimento e manutenção da saúde, da educação e da segurança social.  
"Há uma escolha fundamental, que é ou nós ou eles. E neste nós ou eles há duas coisas: ou prosseguir a austeridade ou apostar no crescimento, no emprego, no combate à precariedade no crescimento com qualidade, na defesa da segurança social pública, do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da escola pública", vincou o líder socialista, à margem da visita que hoje fez ao Festival da Sardinha de Portimão.

O candidato socialista a primeiro-ministro afirmou-se apostado na mobilização dos portugueses, com quem quer fazer "uma coligação" que dê maioria aos socialistas e que permita garantir bens essenciais para a coesão nacional e para a diminuição das desigualdades.

Para o líder socialista, a intenção de privatização de "bens essenciais" [como o Serviço Nacional de Saúde, Segurança Social e Educação] da coligação da direita "é uma enorme ameaça para todos e uma ameaça irracional do ponto de vista económico e do ponto de vista financeiro".

Em declarações aos jornalistas na véspera da Festa do Pontal, onde este ano discursarão Pedro Passos Coelho(PSD) e Paulo Portas (CDS), António Costa disse já não ter qualquer ilusão sobre a candidatura de direita.

"Já não tenho ilusões, nem esperança", comentou.

"Depois destes quatro anos, tudo aquilo que o primeiro-ministro e o seu acólito Paulo Portas possam dizer sobre o futuro já me convence pouco", comentou, referindo-se ao aumento de impostos e aos cortes nas pensões.

Apontando para os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) que indicam que a economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2015, face ao período homólogo, e registou um crescimento em cadeia de 0,4%, António Costa disse que os resultados até ficaram "aquém das próprias expectativas do Governo".(Jornal de Negócios)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

DESPEGA EL HELICÓPTERO LYNX EN EL OCÉANO ÍNDICO

-
Despega el helicóptero Lynx en el Océano Índico.

DESPEGA EL HELICÓPTERO LYNX EN EL OCÉANO ÍNDICO.

Maniobras del helicóptero Lynx desde el HMS Rochmond en el Océano Índico. Las bengalas se utilizan para poder desviar los misiles atraídos por el calor. (EFE)-(20minutos.es)