quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cartoon

-
Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"


LUCHA CONTRA EL TRAUMA DE LOS NIÑOS PALESTINOS

-
Lucha contra el trauma de los niños palestinos
LUCHA CONTRA EL TRAUMA DE LOS NIÑOS PALESTINOS


Imagen facilitada por la ONG NRC Palestine de algunos de los dibujos de los niños de Gaza que participan en la iniciativa educativa denominada Programa para un Mejor Aprendizaje del Consejo Noruego para el Refugiado (CNR), en el que más de doscientos colegios de la agencia de la ONU para los refugiados palestinos (UNRWA) en Gaza y en Hebrón reciben apoyo de expertos y educadores formados para tratar el trauma infantil originado por situación de conflicto o inseguridad constante.  (EFE)-(20minutos.es)


ENTRENANDO TIBURONES PARA SOPORTAR ANÁLISIS

-
Entrenando tiburones para soportar análisis

ENTRENANDO TIBURONES PARA SOPORTAR ANÁLISIS

Desde hace algo más de un año el acuario de Loro Parque, en Tenerife, comenzó a entrenar a sus rayas, tiburones de fondo y tiburones nadadores para que estén habituados a los controles veterinarios de forma voluntaria y para hacer que una analítica no sea un trauma sino un juego. El objetivo de estos entrenamientos es tener respuestas controladas y voluntarias ante una posible analítica sanguínea, una ecografía, un aislamiento preparto o para las biometrías mensuales de control. En la imagen, un técnico trabaja con dos ejemplares de tiburón para que se acostumbren a los controles veterinarios. (Cristóbal García / EFE)-(20minutos.es)


Paulo Portas quer "sol na eira e chuva no nabal"

-

Daniel Oliveira tece duras críticas à possibilidade de Paulo Portas ir sozinho aos debates televisivos, uma vez que faz parte de uma coligação.

Daniel Oliveira faz esta quarta-feira referência, no seu espaço de opinião no Expresso, à temática dos debates televisivos, indicando que “a dificuldade em definir regras que não sejam alteradas ao sabor das conveniências de cada um” é “um velho problema português”.

“Aquilo que eu defendo há muito é um debate entre os líderes das candidaturas com mais fortes possibilidades de vencerem, segundo as sondagens, um ou mais debates entre as candidaturas que incluem partidos com assento parlamentar, e uma entrevista (…) com cada partido que autonomamente se candidata e não tem assento parlamentar”, escreveu o comentador.
Daniel Oliveira defende que “a exigência de total igualdade (…) é impossível”, sublinhando que “resultaria no que tivemos nas últimas campanhas: debates nenhuns”.
Sobre as alegações de que Paulo Portas possa participar num debate de forma autónoma, mesmo estando o CDS a concorrer coligado, Daniel Oliveira é perentório: “Não consigo compreender como é que esta possibilidade está sequer em cima da mesa”, indica, acrescentando que “se vingasse seria arbitrária e irracional”.
“(…) Decidiram concorrer juntos. Mas nos debates querem as vantagens de quem concorre separado. Querem que as regras que sempre vigoraram sejam alteradas para terem as vantagens de ir sozinho e as vantagens de ir em separado. Querem sol na eira e chuva no nabal”, atira.(Notícias ao Minuto)

Nos outros blogs

-
 O juiz que diz esfola

Começa a ter-se a impressão de que na justiça portuguesa cabe ao MP dizer mata e ao juiz de instrução dizer esfola. Alguns casos judicias mais mediáticos têm mostrado um juiz de instrução a chamar a si a liderança das investigações e a exigir medidas restritivas dos direitos dos arguidos ainda mais duras do que as propostas pelo MP, que, como é sabido, tem uma tradição de exagero nesta matéria.

Mais grave ainda e a crer na comunicação social há um conhecido juiz que considera que nos casos mais mediáticos as medidas devem ser mais duras. Isto é, se existir o perigo de fuga de um criminoso desconhecido este pode ficar em liberdade, mas se o mesmo crime for mediatizado o mesmo perigo de fuga deve dar lugar a detenção. Parece que o mesmo juiz que considera que para alguém que se presume inocente a prisão preventiva ainda é pouco, não esclarecendo se defende as chibatadas ou a pena de morte aplicada preventivamente, o facto de se ruma figura mediática deve levar medidas de coação exemplares para alegria da populaça.

Estamos perante uma perversão da nossa justiça, o juiz de instrução a quem cabe velar pelos direitos fundamentais dos arguidos chama a si um papel que leva as nossa justiça para certas regiões do Iraque e da Síria.

In "O Jumento"

quinta-feira, 23 de julho de 2015

SE HUNDE UN FERRY EN EL NILO

-
Se hunde un ferry en el Nilo

SE HUNDE UN FERRY EN EL NILO

Un grupo de egipcios acude al lugar donde se produjo el hundimiento de un barco en el río Nilo ayer, en Giza (Egipto). Veintiuna personas murieron y otras cinco resultaron heridas al hundirse el barco a bordo del que viajaban en el río Nilo, después de que chocara con otra embarcación, en el norte de El Cairo, según el último recuento de víctimas. El accidente se produjo anoche frente a las costas del barrio de Al Warraq, donde las labores de rescate continúan para recuperar los cadáveres de los demás pasajeros. (Almasry Alyoum / EFE)-(20minutos.es)

VUELTA A LA NORMALIDAD EN NEPAL

-
Vuelta a la normalidad en Nepal

VUELTA A LA NORMALIDAD EN NEPAL


Un niño nepalí vestido con una camiseta de Messi, del FC Barcelona, carga con un bidón de agua en Thamel, Katmandú (Nepal). Tras los graves destrozos causados por el terremoto que asoló Nepal el pasado mes de abril los locales se enfrentan a dificultades diarias para acceder a los suministros de agua. (Narendra Shrestha / EFE)-(20minutos.es)


UE: Serviço europeu detecta ilegalidades no caso Tecnoforma

-
Depois de dois anos de investigação, o Serviço anti-fraude decide fazer a participação ao MP.

O Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF) detectou ilegalidades no caso Tecnoforma, avança o “Público”.
Segundo o serviço europeu antifraude, existem infracções penais e financeiras na aplicação e/ou na atribuição de fundos europeus na empresa que teve o primeiro-ministro português como consultor e administrador.
Sobre este assunto, o OLAF afirmou àquele jornal que, por regra, os seus relatórios finais não são tornados públicos. É uma forma de “proteger os direitos das pessoas e as obrigações de confidencialidade” a que está sujeito, bem como a “não prejudicar eventuais inquéritos subsequentes”, alega a organização.
Contudo, no caso concreto da Tecnoforma, a organização explica que as suas “recomendações judiciais” são emitidas “se existirem provas de uma eventual infracção penal”.
“O OLAF transmitirá um relatório às autoridades nacionais competentes, recomendando uma acção judicial”. Já no que diz respeito às “recomedações financeiras”, elas têm por finalidade a recuperação de “verbas indevidamente utilizadas”, acrescentou ainda. 
Como resultado de dois anos de inquérito (altura que manteve uma relação estreita e directa com o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), os investigadores do OLAF concluíram que “a Tecnoforma e os seus dirigentes e/ou as entidades responsáveis pela atribuição dos financiamentos que a empresa recebeu do programa Foral cometeram actos susceptíveis de ser sancionados do ponto de vista financeiro e criminal”.
Recorde-se que o programa Foral foi lançado em 2001 para promover acções de formação profissional dos funcionários das autarquias locais. Entre 2002 e 2004 era tutelado por Miguel Relvas, o então secretário de Estado da Administração Local.
Acontece que nessa altura, a Tecnoforma conseguiu um quarto dos contratos aprovados em Portugal, a empresas de formação, no âmbito do programa. O OLAF lembra ainda que só na região Centro, a Tecnoforma ficou nesse período de tempo com 76% das verbas atribuídas pelo Foral a empresas privadas.
A participação já foi feita ao Ministério Público.(ionline)
Notas do Papa Açordas: Quando o sr. Passos perder as eleições talvez o processo seja mais lesto a andar...


quarta-feira, 22 de julho de 2015

ENTRENAMIENTO DE CASILLAS EN PORTUGAL

-
Entrenamiento de Casillas en Portugal

ENTRENAMIENTO DE CASILLAS EN PORTUGAL

El nuevo guardameta del Oporto, el español Iker Casillas (2-i), y el centrocampista argelino Yacine Brahimi (d) calientan con el resto de sus compañeros durante un entrenamiento del equipo celebrado en el centro Olival en Vila Nova de Gaia, norte de Portugal. (Jose Coelho / EFE)-(20minutos.es)


17ª ETAPA DEL TOUR DE FRANCIA

-
17ª etapa del Tour de Francia

17ª ETAPA DEL TOUR DE FRANCIA

El pelotón avanza durante la 17ª etapa de 161 kilómetros entre Digne-les-Bains y Pra Loup en la 102ª edición del Tour de Francia. (Kim Ludbrook / EFE)-(20minutos.es)


O desemprego de Passos

-

"1 Marcelo Rebelo de Sousa classificou a declaração como clara falta de inteligência. É, sem dúvida, sobretudo vinda de um político, do atual primeiro-ministro, que, apesar do estado em que se encontra o país, aspira voltar a ganhar as eleições. Mas é muito mais do que isso: é uma agressão a todos, e são muitos milhares de portugueses, os privados do direito à dignidade que o trabalho confere. Eis a declaração: "Alguém que está desempregado algum problema deve ter, senão teria conservado o seu emprego". Esta visão cultural prejudica quem vai a uma entrevista de emprego, disse o primeiro-ministro. A intenção de Pedro Passos Coelho até pode ter sido bondosa. Vamos acreditar. O primeiro-ministro não partilha da perigosa visão cultural do desemprego, mas verbalizá-la numa entrevista em horário nobre é, no mínimo, de uma enorme falta de sensibilidade social. De tamanha inabilidade, que Clara de Sousa, a entrevistadora, sem deixar passar em claro o deslize, desafiou Passos a colocar-se no papel do desempregado que em casa o estaria a ver e ouvir. O primeiro-ministro acredita que o desempregado, sem posto de trabalho quem sabe se por incompetência de algum gestor - esse quase sempre inocentado -, o compreenderá. Afinal, falamos do mesmo primeiro-ministro que considerou o desemprego uma oportunidade para mudar de vida (disso não restam dúvidas), do mesmo primeiro-ministro que nos convidou a emigrar. Tudo generosas intenções de um homem que apenas e só pretende incentivar, em cada português, a faceta adormecida de empreendedor.
2 Milhares de estudantes iniciaram, ontem, o processo de candidatura a um curso superior. Agora, são em menor número a fazê-lo. Porque há menos condições económicas para prosseguir estudos, mas também porque se criou a ideia de que um canudo de pouco vale. Ou seja, não muda nada, quando se trata de arranjar emprego. Outra ideia falsa, perigosa numa sociedade democrática, que de tantas vezes repetida se torna verdade incontestada. Os números estão aí a prová-lo. Uma licenciatura, com efeito, não é garantia de emprego. Mas as estatísticas revelam que o desemprego é sempre menor entre detentores de um grau académico, em relação à média nacional. Por outro lado, pôr o foco da formação na empregabilidade é uma visão cruel da realidade. A formação dos cidadãos é equivalente à riqueza do país - e não perceber isso pode ser fatal para o futuro." 
(Paula Ferreira - Jornal de Notícias)



terça-feira, 21 de julho de 2015

A LA ESPERA DE ENTRAR EN LA UE

-
A la espera de entrar en la UE

A LA ESPERA DE ENTRAR EN LA UE


Inmigrantes de Siria, Pakistán y Afganistán se toman un descanso mientras esperan la llegada de un tren que les lleve a Hungría, en la estación de tren de Belgrado (Serbia) hoy. Los inmigrantes quieren acceder a territorio de la UE a través de Serbia. (Koca Sulejmanovic / EFE)-(20minutos.es)

HOMENAJE DE LISBOA A AMÁLIA RODRIGUES

-
Homenaje de Lisboa a Amália Rodrigues

HOMENAJE DE LISBOA A AMÁLIA RODRIGUES


Fotografía facilitada por la Cámara Municipal de Lisboa del último trabajo realizado por el artista portugués Vhils, un mosaico en la tradicional calzada lusa del barrio lisboeta de Alfama en el que retrata a la reina del fado, Amália Rodrigues. A través de lenguajes de diferentes épocas, la obra representa el rostro de Amália Rodrigues (1920-1999) con los contrastes del blanco y el negro de las piedras de la calzada portuguesa, para la que Vhils contó con la ayuda de los calceteiros (los que trabajan en el empedrado de las calles) del Ayuntamiento de Lisboa y de la escuela de la capital lusa en la que se preserva esta tradición. (Luis Ponte / EFE)-(20minutos.es)

Cartoon

-
Cartoon ELIAS O SEM ABRIGO DE R. REIMÃO E ANÍBAL F. 



In "Jornal de Notícias"

ASAE suspende inspeções a feiras onde estejam membros do Governo

-

O inspetor-geral da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) afirmou hoje que foram suspensas algumas inspeções em feiras com a presença de membros do Governo devido ao risco de perturbação da ordem pública.

Pedro Portugal Gaspar, que está a ser ouvido na Assembleia da República, a pedido do PCP e do PS, a propósito das suspeitas levantadas pela Associação Sindical dos Funcionários da ASAE (ASAE-ASF), confirmou a retirada de brigadas de certames onde estavam presentes "altas individualidades", mas adiantou que não aconteceu apenas com membros do Governo.

Deu como exemplo a Feira do Fumeiro de Montalegre, em janeiro, que iria ser visitada pelo secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira e Brito, pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e pelo secretário-geral do PS e líder da oposição, António Costa, motivo pelo qual a inspetora-diretora do norte, "entendeu que não havia condições para desenvolver uma ação de rotina".
Para o inspetor-geral da ASAE, trata-se de "um problema de conflito de deveres e risco potencial de alteração à ordem pública", já que a ação inspetiva pode envolver riscos e, por isso, "deve ser medida a tensão existente".
Pedro Portugal Gaspar assumiu que estas orientações foram transmitidas às chefias, de forma informal, tendo em conta que se tratavam de ações de rotina e que podiam ser desenvolvidas noutra altura.
O deputado do PCP, Bruno Dias, discordou desta forma de atuação: "Agora passamos a saber quando é que não vai haver ações inspetivas da ASAE, agora algumas pessoas vão ter a vida mais facilitada", criticou, sublinhando que ficam problemas por resolver em termos operacionais.
A Associação Sindical dos Funcionários da ASAE (ASF-ASAE) denunciou, em junho, situações em que os inspetores foram proibidos de fiscalizar determinados agentes económicos e em que as brigadas receberam ordens para abandonar os locais que estavam a inspecionar.
Para a associação sindical, estas situações revelavam, "em abstrato, uma 'lista VIP' da inspeção Económica", o que foi refutado pelo Ministério da Economia e, posteriormente, por um relatório da secretaria-geral do Ministério da Economia segundo o qual "não existe qualquer lista VIP" na ASAE, nem é usado "qualquer instrumento que implique um tratamento diferenciado na atuação" da inspeção económica.(Notícias ao Minuto)
Notas do Papa Açordas: Afinal a lista VIP da ASAE sempre existe!...Uma cambada de mentirosos!...

51 GRADOS ASFIXIANTES EN MADRID

-
51 grados asfixiantes en Madrid

51 GRADOS ASFIXIANTES EN MADRID

La ola de calor que asfixia a España esta semana ha dejado en Madrid imágenes como esta, en la que un termómetro de la capital marca 51 grados centígrados. Cuarenta y tres provincias de catorce comunidades siguen en alerta. Consulta el tiempo y la temperatura en tu localidad. (JORGE PARÍS)-(20minutos.es)

ALERTA NARANJA EN MADRID

-
Alerta naranja en Madrid

ALERTA NARANJA EN MADRID


El calor no da tregua. En la imagen, un grupo de niños se refrescan en Madrid Río. La comunidad de Madrid tiene aviso naranja por temperaturas máximas de 40 grados en zonas del sur las Vegas y oeste y de 39 grados en el área metropolitana y en Henares; en la sierra se alcanzarán 36 grados centígrados. (JORGE PARÍS)-(20minutos.es)

Nos outros blogs

-
 E viva a revolução
   
«Menos de uma semana depois de apresentar a demissão do cargo de vice-ministra das Finanças com a justificação de que não concordava com o acordo alcançado por Alexis Tsipras com os líderes europeus em Bruxelas, Nadia Valavani, a "número dois" de Yanis Varoufakis, vê-se envolvida num escândalo político. Isto porque se tornou público que a sua mãe, de 85 anos, levantou 200 mil euros do Banco Nacional da Grécia uma semana antes do início do controlo de capitais e do encerramento dos bancos gregos, com restrições de levantamentos de 60 euros diários nos multibancos.

Valavani apresentou a sua demissão horas antes de o novo pacote de austeridade ser levado a votação no parlamento grego (a vice das Finanças foi a primeira de várias baixas num executivo dividido pelo acordo que Tsipras aceitou em Bruxelas). Disse nessa altura que votaria contra o acordo e que porta to não faria sentido continuar no governo. Esta segunda-feira surgem rumores de que a razão pode não ter sido apenas essa.

Logo na altura em que a mãe da governante levantou os 200 mil euros, que a família obteve com a venda de um hotel, Lefteris Avgenákis, um deputado conservador, tinha alertado para que um ministro ou "alguém muito próximo" tinha retirado dinheiro de um banco, antecipando o que aí viria. » [i]
   
Parecer:

Uma velhota muito cuidadosa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»

In "O Jumento"

domingo, 19 de julho de 2015

La Vía Láctea, vista desde Polonia

-
La Vía Láctea, vista desde Polonia

La Vía Láctea, vista desde Polonia

La Vía Láctea brilla sobre dos viejos roble en el área protegida de Rogalin landscape Park, cerca de Poznan (Polonia). (Lukasz Ogrodowczyk / EFE)-(20minutos.es)


Desta vez foram os gregos

-
"Os tempos favorecem afirmações fortes, definitivas: a "Europa acabou", "as instituições europeias estão mortas", "não há democracia na Europa". Não há quem não faça paralelos com momentos marcantes da história europeia: a humilhação imposta ao povo alemão em Versalhes, ou a lembrança de James Galbraith, na Harpers, da invasão soviética da Checoslováquia em 1968 - que considero especialmente feliz. Infelizmente, todas fazem sentido.
De tudo o que aconteceu há um detalhe que nada traz à discussão: a análise daquela infâmia mascarada de documento que os alemães e seus acólitos, com a cumplicidade de todos os outros, impuseram - desta vez foram os gregos, mas chegará a vez de toda a gente que não se submeter. Digamos que a coisa a que alguns chamam acordo se resume a uma carta em que se insulta, achincalha, goza com um povo inteiro. Será que há sequer uma alma que acredita numa receita que já provou à saciedade não resultar? Que impõe ressarcir um valor para os credores que nem vendendo o país todo se pode alcançar? Será que alguém consegue defender, sem ser à luz da mais feroz vontade de humilhar um povo e de desrespeitar os mais básicos princípios democráticos, cláusulas que impõem decisões a tribunais? O que se pode dizer de um documento que nenhuma das partes acredita que pode ser cumprido?
Não, é evidente que não vale a pena perder tempo com tal enormidade.
Importa perceber, sim, o que se pretende atingir com essa coisa, como é que se pode chegar ao extremo de a propor e, sobretudo, quais são as consequências.
Retomo a lembrança de Galbraith. O império russo, na invasão da Checoslováquia, deixou cair definitivamente a máscara de qual era a sua relação com os países chamados socialistas. Igualmente, o processo grego mostrou claramente que a Alemanha só está interessada na Europa na medida em que os seus países se sujeitem ao que ela acha melhor para a própria Alemanha. As dúvidas que restassem sobre o interesse da Alemanha numa Europa mais integrada e mais coesa desapareceram. As instituições europeias funcionarão ou não na medida em que se submetam aos interesses alemães. A lei do mais forte, agora sem disfarces ou subterfúgios.
Construção europeia, integração, solidariedade, democracia são palavras vãs. Ou melhor, estamos perante um modelo em que se pode ter o euro ou democracia, não os dois.

O euro, a visão e os métodos alemães
Pouco importa se for óbvio que uma dada receita não funciona para uma parte ou partes da Europa, se uma economia se encontra num estado diferente da dos outros, se os problemas diferem. Não importa, há um método e é esse que tem de ser aplicado.
Ninguém ignorava que prescindir de ter moeda própria implicaria perda de soberania, mas o que não nos disseram é que não íamos poder participar nos assuntos que dizem respeito a todos, nomeadamente à própria comunidade onde vivemos, que ficaríamos sujeitos a um diktat. Nem isso, nem que não se poderiam corrigir eventuais problemas num instrumento tão importante como uma moeda comum para Estados soberanos diferentes, sem poder político central, uma inteira novidade. Talvez não estivéssemos na altura interessados em ouvir, talvez muitos povos europeus tivessem tantas esperanças em pertencer à primeira divisão que acharam que valia a pena não fazer perguntas. Mas também é verdade que nos foram escondidas muitas decisões, que resultados de referendos só eram aceites se fossem no sentido desejado por aquilo que achávamos na altura que eram instituições europeias representativas dos povos.
Repito pela enésima vez, esqueçamos as divisões ideológicas clássicas, a esquerda e a direita - aliás, só em Portugal é que meia dúzia de lunáticos consegue ver um pensamento de direita nas posições alemãs; basta lembrar que o ex-ministro das Finanças germânico Peer Steinbruck, um social-democrata do SPD, afirmou querer a saída da Grécia do euro. Não está em causa. Estamos tão simplesmente perante uma forma de pensar, pelos vistos, de um país, dos interesses desse mesmo país e da visão que tem para o papel que os seus vizinhos têm de desempenhar. E não querem discutir o assunto. O problema é se aparece gente que também não quer discutir assuntos, gente que não acredita mesmo nada na democracia, que também prefere a linguagem da força, e talvez doutra força que não a económica. O desespero, a humilhação de um povo tem consequências imprevisíveis.
Confiança é a palavra-chave. Habermas escreveu que a Alemanha numa noite destruiu o capital político que tinha construído em 50 anos. Onde se lê capital político deve ler-se confiança. Confiança, o cimento que transforma um conjunto de pessoas, um conjunto de vários países - no caso concreto - numa comunidade. O que nos permite assumir que uma pessoa, uma instituição, um país atua em função do grupo e não apenas dos seus interesses.
Julgar que se constrói uma comunidade humilhando um povo que se quer parte dessa mesma comunidade é não querer construir comunidade nenhuma. É apenas querer impor a lei do mais forte. Não, não é preciso lembrar que não era essa a Europa que se queria construir."
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sexta-feira, 17 de julho de 2015

La policía china utiliza drones para trabajar

-
La policía china utiliza drones para trabajar

La policía china utiliza drones para trabajar

Varios agentes de policía controlan los nuevos drones incorporados al cuerpo en Nanjing, provincia de Jiangsu (China). (Str. / EFE)-(20minutos.es)


Fin del ramadán

-
Fin del ramadán

Fin del ramadán

Varias mujeres musulmanas asisten a un rezo especial con motivo del inicio del festival islámico Eid-ul-Fitr, en la Mezquita Nacional de Kuala Lumpur (Malasia). El Eid-ul-Fitr pone fin al mes sagrado de ramadán y se celebra con rezos, lecturas del Corán y reuniones con familiares y amigos. (Fazry Ismai / EFE)-(20minutos.es)


Beneficiários da ADSE estão a descontar mais do que deviam

-
Auditoria do Tribunal de Contas conclui que em 2015 bastaria um desconto de 2,1%, em vez dos 3,5% exigidos, e que aumento “excessivo” beneficia as contas do Estado.

O Tribunal de Contas (TdC) considera que o aumento dos descontos para a ADSE foi “excessivo”, não tem suporte em estudos e que, em 2015, bastaria uma contribuição de 2,1% para que os custos com os cuidados de saúde prestados fossem integralmente financiados pelos beneficiários. E mesmo que houvesse necessidade de garantir um excedente de segurança, os trabalhadores da função pública e aposentados do Estado teriam apenas de descontar 2,25% dos seus salários ou pensões, uma percentagem bastante inferior aos 3,5% exigidos actualmente.

Contas feitas, um funcionário público com um salário mensal de 1000 euros desconta agora 35 euros todos os meses para poder beneficiar da ADSE, ou seja, mais 12,5 euros do que seria necessário.
 
Como sugestão para o futuro, o TdC recomenda que a taxa de desconto seja indexada ao nível de despesas previstas, com uma margem de 10% . Além disso, propõe a introdução de limiares mínimos e máximos de contribuição e uma variação em função da idade em que o beneficiário entra para o sistema.

Os alertas e as recomendações foram feitos pelo TdC na sequência de uma auditoria ao sistema de Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado (ADSE), divulgada nesta sexta-feira e que arrasa os sucessivos aumentos do esforço dos beneficiários por “não terem sido fundamentados em necessidades do sistema”.

A prova de que a subida da taxa de desconto para 3,5% foi excessiva é o excedente de 138,9 milhões da ADSE, verificado em 2014, e de 89,4 milhões de euros, previsto para 2015. (Público)

Notas do Papa Açordas: Este é o governo que mais roubou os funcionários públicos...

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Nueva etapa del Tour de Francia

-
   Nueva etapa del Tour de Francia    
   Nueva etapa del Tour de Francia
 
El pelotón participa en la 11ª etapa del Tour de Francia, que discurre entre las localidades galas de Pau y Cauterets (Francia). (Kim Ludbrook / EFE)-(20minutos.es)
 


 

"Países endividados deixaram bem claro que eram nossos inimigos"

-
O ex-ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, concedeu uma entrevista à New Statesman onde falou sobre a sua experiência no governo helénico e na forma como decorreram as negociações com os parceiros europeus.

Yanis Varoufakis garantiu em entrevista que o governo grego “não” tentou trabalhar em conjunto com os outros países endividados por uma “razão simples”.

“Desde o início esses países específicos deixaram bem claro que eram eles os inimigos mais energéticos do nosso governo”, acusou o ex-ministro citado pelo Diário de Notícias.

Na opinião de Varoufakis esta posição foi tomada porque “o seu maior pesadelo era o nosso sucesso”.

“Se nós tivéssemos sucesso na negociação de um acordo melhor para a Grécia, isso iria evidentemente destruí-los politicamente e eles teriam de explicar aos seus cidadãos as razões por que não tinham negociado como nós estávamos a fazer”, explicou.

Sobre a influência que a Alemanha tem dentro das instituições europeias, Varoufakis garante que é o ministro das Finanças alemão que controla tudo.

“É tudo como uma orquestra muito bem afinada e ele é o maestro. Tudo acontece em sintonia. Haverá momentos em que a orquestra está fora de tom, mas ele reúne-se e põe-se de novo na linha”.

Tendo em conta a forma como as negociações foram levadas a cabo, o deputado do Syriza garantiu que há uma “completa falta de escrúpulos democráticos dos supostos defensores da democracia europeia”.

“Tínhamos figuras muito poderosas a olhar-nos nos olhos e a dizer: ‘Tem razão no que está a dizer, mas vamos triturar-vos à mesma’”, concluiu.(Notícias ao Minuto)

Notas do Papa Açordas: Passos Coelho teve medo do possível sucesso do Syriza...

Cartoon

-
Cartoon Elias o sem abrigo de R. Reimão e Aníbal F. 16-07-2015



In "Jornal de Notícias"

Ser esquisito foi avistado entre Gaia e Espinho

-
A Europa de pantanas, o Estado Islâmico, essas coisas... E, depois, Carlos Nunes foi ontem remetido para a página 17 no único jornal que falou dele. Carlos Nunes usa óculos, tem 49 anos, e pelas fotos não me pareceu nenhum desses frequentadores de ginásio que por esta época se mostram nas esplanadas. Ele tem uma oficina em Gulpilhares e acabou à tareia em Guetim - um mundo entre Gaia e Espinho que já não tem aquele romantismo com que as vivendas burguesas de Ovar e da Granja educaram Júlio Dinis. Ao fim da tarde de segunda-feira, um homem arrombou um automóvel estacionado frente à oficina de Gulpilhares, fez ligação direta e largou. O carro nem era do Nunes, era dum cliente. E era um velho Datsun, o seguro haveria de cobrir o prejuízo. E, aliás, o Nunes nem estava no trabalho, mas em Espinho, a 10 km dali. Prevenido por uma filha, o mecânico meteu-se à estrada, cruzou-se com o carro roubado, seguiu-o. Quando os dois carros pararam, o ladrão, de 42 anos, saltou com um machado, partiu o para--brisas e feriu o Nunes na cara e num braço, mas este não largou o agressor. Havia 20 pessoas a olhar e todos ficaram assim, a olhar. Quando chegou a PSP, o Nunes continuava agarrado ao ladrão. Foi assim. Estou a ver que não empolguei o leitor... Pois eu poria o Carlos Nunes a ir às escolas, para que os jovens soubessem uma coisa pequenina: ainda há homens. Em tempos de crise é tão necessário começarmos pelo princípio.
(Ferreira Fernandes - Diário de Notícias)

terça-feira, 14 de julho de 2015

Último encierro de los sanfermines 2015

-
Último encierro de los sanfermines 2015
 
Último encierro de los sanfermines 2015
 
Pamplona ha cerrado esta mañana los encierros de los sanfermines del 2015 con los esperados toros de la ganadería Miura, que han realizado la carrera más rápida de este año, con dos minutos y cinco segundos de duración. La imagen corresponde al tramo de la Estafeta donde los astados que se habían colocado en cabeza han arrollado a su paso a numerosos corredores provocando su caída. (Jesús Diges / EFE)-(20minutos.es)


 Ver más en: http://www.20minutos.es/fotos/actualidad/las-mejores-fotos-del-dia-11011/#xtor=AD-15&xts=467263

París celebra el 14 de julio

-
París celebra el 14 de julio

París celebra el 14 de julio
 
La unidad de infantería mecanizada avanza por la avenida de los Campos Elíseos (Champs-Élysées) durante el tradicional desfile militar de la Fiesta Nacional francesa en París (Francia). El país celebra su Fiesta Nacional, que conmemora el asalto el 14 de julio de 1789 por el pueblo de París de la cárcel de la Bastilla, que era símbolo del poder de la monarquía absolutista. (Ian Langsdon / EFE)-(20minutos.es)


PS acusa Mota Soares de divulgar números falsos sobre emprego

-
Ministro afirmou que desde o início de 2013 foram criados 175 mil novos postos de trabalho. "Efabulou e inventou números sem qualquer credibilidade", diz deputado João Galamba.
PS acusou hoje o ministro Pedro Mota Soares de divulgar números falsos sobre o emprego em Portugal, contrapondo que o balanço líquido do mandato do Governo aponta para a destruição de 320 mil postos de trabalho.
João Galamba, membro do Secretariado Nacional do PS, reagia a afirmações proferidas pelo ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, na segunda-feira, em Portimão, onde afirmou que desde o início de 2013 foram criados 175 mil novos postos de trabalho em Portugal.
"O ministro Mota Soares deve estar desorientado com a não retoma do emprego em Portugal, como demonstraram os mais recentes indicadores do Instituto Nacional de Estatística [em maio], efabulou e inventou números sem qualquer credibilidade. Cada vez que um membro do Governo faltar à verdade, o PS irá repô-la, fazendo os desmentidos que se impõem", advertiu o dirigente socialista.
Segundo João Galamba, "é falsa" a ideia do dirigente do CDS-PP de que Portugal criou 175 mil empregos desde o início de 2013, referindo que os dados demonstram antes que "foram apenas 120 mil, dos quais cerca de 75% são contratos de emprego e inserção".
"Estes números apontados não incluem estágios e são empregos precários criados no Estado e nas Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS). Não há, portanto, qualquer dinamismo criador de emprego no setor privado", sustentou o deputado socialista.
João Galamba acusou também o ministro da Solidariedade e do Emprego de pretender "esconder" que o mandato do atual Governo começou em junho de 2011 e não apenas em 2013.
"Em quatro anos verifica-se uma destruição líquida de emprego na ordem dos 320 mil. Assim, mesmo com todo o arsenal de políticas ativas de emprego, nestes últimos dois anos e meio, o Governo criou muito menos empregos do que destruiu. Só no segundo semestre de 2012 foram destruídos 181 mil empregos", contrapôs o membro do Secretariado Nacional do PS.
João Galamba contestou ainda a afirmação de Pedro Mota Soares, segundo a qual por cada emprego precário são criados três postos de trabalho permanentes.
"Isso é também falso, porque 90% dos novos contratos são precários e não permanentes", advogou o dirigente socialista. (Diário de Notícias)

Notas do Papa Açordas: Este aprendeu a mentir com o seu chefe... Até às eleições muitos mais números aldrabados irão aparecer...

segunda-feira, 13 de julho de 2015

La UE llega a un acuerdo con Grecia

-
La UE llega a un acuerdo con Grecia

La UE llega a un acuerdo con Grecia
 
El primer ministro girego, Alexis Tsipras (centro), tras comparecer en rueda de prensa al término de la cumbre sobre la crisis griega tras alcanzar un acuerdo con la Eurozona en la sede del Consejo Europeo (CE) en Bruselas (Bélgica). Tsipras afirmó que su Gobierno dio una "batalla dura" durante seis meses y "luchó hasta el final para un acuerdo que permitirá al país recuperarse". (Laurent Dubrule / EFE)-(20minutos.es)

Casillas posa junto a los 19 trofeos conquistados con el Real Madrid

-
Casillas posa junto a los 19 trofeos conquistados con el Real Madrid

Casillas posa junto a los 19 trofeos conquistados con el Real Madrid
 
El exguardameta español del Real Madrid Iker Casillas posó este lunes sobre el césped del estadio Santiago Bernabéu junto a los 19 trofeos que, el ya portero del Oporto portugués, de 34 años, ganó durante las 16 temporadas en que formó parte de la primera plantilla del equipo madridista. (Chema Moya / EFE)-(20minutos.es)


 

domingo, 12 de julho de 2015

Deputados ou marionetas?

-
1- "Os candidatos a deputados deverão comprometer-se a renunciar ao mandato no caso de existir uma persistente divergência entre as orientações gerais do grupo parlamentar e a sua posição individual." Este é um dos critérios para que um cidadão possa ser candidato a deputado pelo PSD.
Não é novidade para ninguém que os deputados têm a sua capacidade de pensar e agir muito limitada e que este tipo de compromisso, velado ou expresso, existe em todos os partidos. Também não há quem não saiba que uma grande maioria dos deputados vota cegamente, esperando apenas saber qual a decisão dos líderes da bancada, que por sua vez esperam a decisão de quem manda no partido. Muitas vezes nem sequer conhecem o assunto em causa.
Entende-se, em tese, a necessidade de existir um conjunto de questões a que os deputados se obrigam a votar num dado sentido: as que conferem uma estabilidade e uma previsibilidade mínima à governação ou a valores fundamentais dum partido. Mas, mesmo neste caso, há um assumir de um enviesamento. É que das duas, uma: ou os que foram escolhidos para candidatos a deputados não conhecem as traves mestras do pensamento do partido e, sendo assim, há um equívoco grave das duas partes - partido e candidato -, ou os líderes do partido exigem liberdade total para fazer do partido o que bem querem, transformando-o num simples instrumento de poder pessoal.
Aliás, não é estranho que seja o PSD a aprofundar o caminho da irrelevância dos deputados: quanto menor a solidez ideológica do partido, maior a necessidade das lideranças em impor comportamentos. O PSD passou rapidamente da social-democracia para o liberalismo de badana de inspiração schäubliana, e, no caso de perder as eleições, pode voltar à social-democracia ou a outra coisa do género. Bastaria que a liderança fosse para alguém com o pensamento da antiga líder, ou Rui Rio, ou Jorge Moreira da Silva, ou Paulo Rangel na versão normal e não na "vou dizer umas coisas em que não acredito só porque acho que o aparelho gosta". No limite, com este regulamento e se muitos deputados não estivessem, infelizmente, mais interessados em manter o cargo do que em respeitar a sua consciência, o PSD até poderia substitui-los todos.
Uma coisa é certa: os cidadãos são forçados a eleger delegados dos partidos que são meros amanuenses e não os seus representantes através dos partidos.
A intensificação da irrelevância do papel do deputado levanta várias questões. Uma é a do tipo de pessoa que aceita o papel de pouco mais ser que um mero veio de transmissão e dum processo de decisão em que nem sequer participa. Não me parece que pessoas com talento, com ideias e com importância na sociedade civil possam estar interessadas em fazer parte duma encenação. Aumentaremos ainda mais o número de homens e mulheres do aparelho, de gente que olha para a função de deputado como um emprego e não como um serviço ao país.
Mas o mais importante é o papel da própria instituição parlamentar e da sua relação com os cidadãos. Se o deputado não for minimamente - ao que já se chegou quando se pede o mínimo - um representante do cidadão, para que serve então?
É de lembrar que o legislador constitucional achou que há temas tão relevantes que devem estar reservados exclusivamente aos deputados, não por qualquer capricho procedimental mas porque os quis votados por pessoas teoricamente mais próximas dos cidadãos.
Digamos que este critério, o da obrigatoriedade de renunciar a um mandato popular por decisão dum diretório partidário (o termo "persistente divergência" não passa dum eufemismo), é mais um passo num caminho que não contribui para a melhoria da imagem pública dos deputados, nem para a credibilização da classe política, nem para o prestígio da instituição parlamentar.

2- O plano para a Grécia é na sua essência o mesmo que estava em cima da mesa antes do referendo. Ou seja, a Grécia continuará a afundar-se. Um estertor que inevitavelmente acabará com o euro e o projeto europeu.
Há porém três dados que convém ter em conta.
O primeiro é que, pela primeira vez, surgiram vozes e governos - o caso mais relevante é o do francês -, a divergir do diktat alemão. Ficou, aliás, e mais uma vez, claro que a grande questão europeia não é ideológica, pelo menos de esquerda e direita, mas um conjunto de preconceitos morais sobre alguns povos. O melhor exemplo é a declaração do ministro da Economia alemão, de centro-esquerda, no domingo praticamente apelando à expulsão da Grécia do euro.
O segundo é o tema da dívida estar agora em cima da mesa. Finalmente, alguém reparou no elefante no meio da sala.
O terceiro é a possibilidade de Tsipras ter aceitado o péssimo acordo como uma forma de ganhar tempo até às eleições em Espanha e outros países. Talvez tenha a ilusão de que os pesos e contrapesos políticos na Europa possam mudar, e aí ser possível ter uma conversa séria sobre os problemas profundos das políticas europeias. Talvez seja esta a estratégia. Se for, é bom que se preparem bem as alternativas e haja uma ideia pronta e entendível pelos povos, é que será a última hipótese para a Europa.
(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Disturbios en Cisjordania

-
Disturbios en Cisjordania

Disturbios en Cisjordania
 
Un grupo de palestinos huye del gas lacrimógeno arrojado por la policía tras intentar cruzar la valla fronteriza cerca del punto de control de Kalandia en Al Ram (Cisjordania). Hoy se celebra el cuatro rezo del viernes del mes musulmán sagrado de ramadán y en Cisjordania muchos musulmanes cruzan la frontera para asistir a las mezquitas. (Atef Safadi / EFE)-(20minutos.es)
 


Fotoperiodismo en burro

-
Fotoperiodismo en burro

Fotoperiodismo en burro
 
El fotoperiodista Borja Prada recorre desde el pasado 22 de abril y en compañía de su burro Wilson los pueblos de la frontera hispanolusa, desde la provincia de Huelva, pasando por Badajoz, Cáceres o Salamanca, donde se encuentra estos días, hasta llegar a Rábano de Sanabria (Zamora) para ir narrando todo tipo de andanzas que plasmará en un libro. (Carlos García / EFE)-(20minutos.es)


 

Gregos para perceber

-
"Irlanda e Portugal conseguiram, e nós falhámos". Dita pelo antigo PM Papandreou, num comício pró nai (sim) na semana antes do referendo, a frase leva-me a perguntar para o lado, a uma jovem que foi candidata a deputada pelo novo partido de Papandreou nas eleições de 2015, o que sabe do meu país. Fica boquiaberta quando debito o valor da dívida portuguesa e o quanto subiu nos últimos quatro anos: "Ah, não fazia ideia. Não é o que lemos nos jornais". O mesmo sucede com outras pessoas que me perguntam como está Portugal e a quem recito indicadores do Banco de Portugal sobre o modesto crescimento da economia e o facto de ser baseado sobretudo na procura interna e na compra de bens como automóveis, eletrodomésticos, etc, ao invés de, como o Governo pretende, no crescimento das exportações. "Mas ao menos conseguem financiar-se no mercado", diz um dos entrevistados. Sim, é verdade. E não terá isso muito mais a ver com o mercado e suas perceções e intenções - como desde o início da crise das dívidas soberanas -, e a forma como são propagandeadas nos media, do que com o real estado de cada país e o que cada um fez nos famosos "ajustamentos"?
Perceções, então: a Grécia, repete-se, "não fez o que devia ter feito" e tem um governo "de extrema esquerda" que quer "estragar todo o trabalho, recuando nas reformas estruturais". Bom, para começar, se a Grécia "não fez o que devia ter feito", como é que a culpa seria do governo atual, no poder desde janeiro? Não será de assacar as culpas ao Nova Democracia de Samaras, que governou de 2012 a 2015, ao PASOK de Papandreou (2009 a 2011), mais ao "governo de unidade nacional", que esteve entre os dois?
Depois, em que "reformas estruturais" terá recuado o primeiro-ministro Tsipras? A do fecho da TV pública, será isso? Como Portugal, a Grécia aumentou o IVA para 23%; Tsipras não o desceu. O ordenado mínimo foi cortado de 751 para 585 euros em 2012; Tsipras prometeu aumentá-lo - em 2016. O 13º e 14º mês foram cortados desde 2010 aos pensionistas e funcionários públicos, que sofreram vários outros cortes, muito mais elevados que em Portugal; ainda não lhes foram devolvidos. Aliás, quando o Supremo Tribunal Administrativo (o TC deles) anunciou, a 10 de Junho, que os cortes nas pensões efetuados desde 2012 são inconstitucionais, assim como os nos salários nas universidades, o governo afirmou que iria "respeitar a decisão mas só de acordo com as possibilidades orçamentais" (por qualquer motivo, não vimos o BE nem o PCP comentar estas palavras).
Portanto, expliquem lá: porque é que Portugal é "bom aluno" e a Grécia cábula? É porque o PIB da Grécia encolheu 27% nestes cinco anos a fazer o que lhe mandaram e portanto tem de se sangrar ainda mais a ver se melhora, enquanto a fustigam com o "sucesso" português? O fulgurante sucesso que Passos e Portas inventam a cada discurso, com a mesma desvergonha e despudor com que em 2011 prometeram - tal qual Tsipras - acabar com a austeridade."
(Fernanda Câncio - Diário de Notícias)

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Segundo encierro sin incidentes

-
Segundo encierro sin incidentes

Segundo encierro sin incidentes
 
El segundo encierro de los sanfermines, con toros de El Tajo y la Reina, ha sido rápido, limpio y bonito en unas calles de Pamplona con numerosos corredores. Con un toro negro liderando la manada, la ganadería del exmatador Joselito ha atravesado la plaza del Ayuntamiento y la calle Mercaderes sin incidentes hasta llegar a la curva de la calle Estafeta, en la que un astado castaño ha resbalado y caído al suelo, lo que ha provocado que alguno de sus hermanos chocara con él sin llegar a romper el grupo. (Jesús Diges / EFE)-(20minutos.es)
 


terça-feira, 7 de julho de 2015

Lista mensal de Aposentados e Reformados da CGA referente ao mês de AGOSTO-2015


» Lista mensal de Aposentados e Reformados:

agosto 2015 (PDF)
 
Aviso n.º 7475/2015, Diário da República n.º 129/2015, 2.ª Série, de 2015-07-06. Declaração de Retificação n.º 583/2015, Diário da República n.º 129/2015, 2.ª Série, de 2015-07-06.
 

Cogida en la calle Estafeta

-
Cogida en la calle Estafeta

Cogida en la calle Estafeta
 
El primer encierro de los sanfermines, protagonizado por toros de la ganadería de Jandilla, ha sido rápido y ha propiciado momentos de peligro, con varios mozos alcanzados por las reses y un herido por asta de toro. La imagen corresponde al tramo de la calle de la Estafeta, donde han sucedido las caídas, y han entrado en el coso pamplonés para dirigirse, sin problemas, hasta los corralillos de la plaza. (Jesús Diges / EFE)-(20minutos.es)


 

Portugal é o quarto país da OCDE com a maior dívida pública

.
Em seis anos, a dívida pública do conjunto dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) aumentou 34,7 pontos percentuais, com Irlanda, Grécia e Portugal a registarem as maiores subidas.
Numa análise à evolução da dívida pública, publicada nesta segunda-feira no relatório Government at a Glance 2015 (Panorama das administrações públicas 2015), a OCDE lembra que o aumento do rácio da dívida nos três países europeus está associado ao facto de estas economias terem sido “severamente afectadas pela crise e de terem sido alvo dos programas de resgate financeiro da União Europeia”.
Os dados que a OCDE cita para concluir que houve um aumento próximo dos 35 pontos percentuais refere-se ao período de 2007 a 2013. A trajectória ascendente coloca Portugal como o quarto país com o maior nível de dívida pública quando comparada com o Produto Interno Bruto (PIB). Em 2014, esse rácio era de 130,2%. Com um nível de dívida pública maior apenas surgem o Japão (226%), a Grécia (177,4%) e Itália (132%).
A OCDE nota que países acumularam dívida pública para “financiar despesas acima das suas receitas” e considera que, como resultado da crise, muitos países “aumentaram a despesa, através de pacotes de estímulo e intervenções para suportar as instituições financeiras, incorrendo por isso em dívida pública. Em muitos países da OCDE, a colecta das receitas também diminuiu, aumentando a pressão sobre as finanças públicas”.(Público)

Notas do Papa Açordas: Mais uma vez se prova o descalabro deste governo...

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Maniobras militares en Corea del Sur

-
Maniobras militares en Corea del Sur

Maniobras militares en Corea del Sur
 
           Miembros del Ejército de Corea del Sur y marines de EEUU participan en unas maniobras conjuntas en la playa de Anmyeon (Corea del Sur). Cerca de 900 marines norteamericanos y 800 surcoreanos participaron en este ejercicio anual. Estados Unidos mantiene 28.500 militares en Corea del Sur y realiza periódicamente maniobras conjuntas con el ejército de ese país, lo que levanta el recelo del Gobierno norcoreano. (Jeon Heon-Kyun / EFE)-(20minutos.es)


 

80 cumpleaños del Dalái Lama

-
80 cumpleaños del Dalái Lama

80 cumpleaños del Dalái Lama
 
 Un grupo de monjes tibetanos exiliados asiste a las celebraciones del 80 cumpleaños del Dalái Lama en la escuela Namgyal en Katmandú (Nepal). Alrededor de mil monjes y otros asistentes se dieron cita para celebrar el aniversario de su líder espiritual. (Narendra Shrestha / EFE)-(20minutos.es)


 

domingo, 5 de julho de 2015

Nueva mezquita en el palacio presidencial de Ankara

-
Nueva mezquita en el palacio presidencial de Ankara

Nueva mezquita en el palacio presidencial de Ankara
 
 Fotografía facilitada por el gabinete de prensa presidencial que muestra una vista general de la ceremonia de inauguración de la nueva mezquita Bestepe en el palacio presidencial de Turquía en Ankara, Turquía. El nuevo palacio presidencial en Ankara es un inmenso complejo de edificios con nada menos que mil habitaciones y ha sido bautizado como Ak Saray (Palacio Blanco), en lo que parece una alusión al nombre del partido (AK Parti) pero también a la Casa Blanca de Washington, cuyo nombre se traduce como 'palacio' en turco. (EFE)-(20minutos.es)

 

Marcha contra el Gobierno de Correa

-
Marcha contra el Gobierno de Correa

Marcha contra el Gobierno de Correa
 
Manifestantes, convocados por las mayores centrales obreras del país, se enfrentan a la policía durante una protesta contra el gobierno del presidente de Ecuador, Rafael Correa, cerca al palacio de Carondelet, sede de la Presidencia, en Quito (Ecuador). Grupos de manifestantes, ya entrada la noche, intentaron superar el fuerte cerco de policías ubicado en una de las calles de acceso al Palacio de Gobierno, aunque los agentes lograron impedirlo, en medio de forcejeos y empujones. (José Jácome / EFE)-(20minutos.es)


 

O não, o sim e o nim

-
1 Qualquer que seja o resultado do referendo, ninguém sabe o que acontecerá, na Grécia e na Europa, no futuro próximo. De toda a forma, é evidente que as consequências imediatas do referendo na Grécia serão para o povo grego. A possibilidade de os bancos permanecerem fechados, a eventual saída do euro, a intensificação das medidas de austeridade, entre outras possíveis desgraças, serão vividas por homens e mulheres que, segundo o ideal europeu, deviam ter a nossa solidariedade e que, pelo menos, não devíamos encarar como "eles", mas sim como parte de nós. Aliás, tanta autocongratulação sobre o facto de nós, portugueses, não estarmos a viver o drama dos gregos diz muito sobre o caminho que a Europa tomou, exprime bem o ponto onde estamos na construção duma comunidade de povos mais coesa, mais integrada e mais justa.
Mas - e não vale a pena estar a expor o que já toda a gente sabe - as consequências do referendo de hoje recairão imediatamente sobre Portugal, sobre todos os outros países europeus e, como bem demonstra a preocupação do presidente norte-americano, o resto do mundo. Não é altura para abstenções, para posições covardes e politiqueiras como a do Partido Socialista e dos seus dirigentes: há que tomar partido. Considero a posição do PSD e do governo um contributo para o fim do projeto europeu, um passo no sentido dum retrocesso brutal do nosso país, um atentado ao passado do próprio partido, uma posição que, na melhor ou na pior das hipóteses, se justifica apenas por calculismos eleitorais de curtíssimo prazo, mas é clara e frontal. O nim do PS e de António Costa é uma vergonha, um excelente meio para percebermos que não há vontade de dizer exatamente aquilo a que se vem, de afirmar claramente uma vontade. Claro que se ganhar o "não", a Grécia entrar num caos ainda maior e o PS tivesse dito que os gregos não deviam aceitar o pacote europeu, havia o sério risco de os portugueses associarem essa posição aos socialistas e isso conduzir a uma derrota eleitoral. Mas o que se espera dum político é que assuma as suas posições, que corra riscos em função das suas convicções. O que quer afinal o PS? Que ganhe o "sim", apoiando assim a continuação daquelas que têm sido as políticas europeias, subscrevendo as posições, nas palavras de Paul Krugman, "dos arquitetos do falhanço da Europa"? O "não", e o que representa de rutura com o statu quo, perigoso e com consequências imprevisíveis? Ninguém sabe. O que sabemos é que esta postura de nada dizer para dar a entender que é preciso ganhar eleições para depois revelar o que de facto se pensa já não engana ninguém e contribui para o descrédito duma possível alternativa.
Do que o PS e António Costa se esquecem é que estão a fazer aos eleitores portugueses exatamente o que os decisores europeus estão a provocar na Europa: a deixar espaço para os radicais, para os que querem destruir a democracia liberal e o projeto europeu; para os extremistas de esquerda e de direita, para os Iglesias e os Le Pen - e por esta altura, sabendo até onde foram as cedências do governo grego e as suas propostas, não me parece que ninguém de forma minimamente honesta possa dizer que estamos em presença de radicais; no entanto, há que lembrar que foi o plano europeu para a Grécia que conduziu à vitória do Syriza.
É para aí que um sim - dando como certo, e não há nada que faça prever o contrário, que os executores europeus das exigências dos credores nada tenham aprendido com esta crise - levará a Europa. A continuação das atuais políticas, do aprofundamento do desemprego estrutural, das desigualdades, da falta de investimento, da emigração em massa, conduzirá de forma lenta mas inexorável à perpetuação da austeridade e ao desfazer dos laços que ainda unem as comunidades. Daí até às soluções políticas radicais vai um passo dum anão.
O cidadão que assina esta coluna, confortável, sem ter de se pôr na fila do multibanco para dar de comer aos filhos, sem ter - por enquanto - de pensar no que acontecerá às suas economias, temendo saber o que poderá acontecer aos gregos nos próximos tempos, carregado de dúvidas, porá a sua cruzinha imaginária no "não". No fundo, por ter a convicção que um "sim" no referendo de hoje conduzirá, muito provavelmente, ao fim desse tal conforto e ao de muitos dos seus concidadãos portugueses e europeus num futuro não muito longínquo.
2 Já conhecíamos a falta de vergonha de Durão Barroso. Agora ficamos a saber que tem também um problema de memória.
Na apresentação do livro de Miguel Relvas e Paulo Júlio, o inefável Barroso pediu para que os portugueses olhassem bem para a Grécia e vissem o que lhes podia ter acontecido. Esqueceu-se de que foi durante o seu mandato como presidente da Comissão Europeia que foi aprovado aquele magnífico plano que destruiu a Grécia, que foi durante a sua catastrófica gestão que a Europa entrou na profunda crise que vive até hoje.
Não sou daqueles que passam a vida a fazer queixas sobre os atuais líderes, mas há que admitir que é preciso ter muito azar para ter tido homens como este na liderança europeia."

(Pedro Marques Lopes - Diário de Notícias)

sábado, 4 de julho de 2015

Ola de calor en Friburgo

-
Ola de calor en Friburgo

Ola de calor en Friburgo
 
Un gorrión bebe de una fuente en Frieburgo (Alemania). La ola de calor que sufre gran parte de Europa es una de las más largas de la última década y es inusual porque ha aparecido al comienzo del verano y porque está afectando a un territorio muy amplio, según explicó la Organización Mundial de la Meteorología (OMM). (Patrick Seeger / EFE)-(20minutos.es)


Homenaje a las víctimas de la playa de Susa

-
Homenaje a las víctimas de la playa de Susa

Homenaje a las víctimas de la playa de Susa
 
Turistas y tunecinos guardan un minuto de silencio en memoria de las víctimas de la matanza yihadista en el hotel Imperial Marhaba situado en el popular complejo turístico de Susa (Túnez). Un total de 38 turistas extranjeros, 30 de ellos de nacionalidad británica, fueron asesinadas el pasado 26 de junio por el islamista Saifdin Rezgui, quien tiroteó en la playa a los turistas durante cerca de media hora antes de ser abatido por la policía. (Mohamed Messara / EFE)-(20minutos.es)


 

Seguridad durante el ramadán

-
Seguridad durante el ramadán

Seguridad durante el ramadán
 
Una niña palestina mira al soldado israelí que revisa las identificaciones de las mujeres palestinas que quieren cruzar el paso de control de Belén, al sur de Jerusalén, Cisjordania. Las mujeres quieren acceder a la mezquita Al Aqsa, en Jerusalén, para asistir a las oraciones del tercer viernes de ramadán. (Abed Al Haslhamoun / EFE)-(20minutos.es)

Ver más en: http://www.20minutos.es/fotos/actualidad/las-mejores-fotos-del-dia-11011/#xtor=AD-15&xts=467263

Nos outros blogs

-
 PT passou a ser caloteira
   
«A Associação Nacional de Empresas de Tecnologias de Informação e Eletrónica (ANETIE) diz que o a PT Portugal está a fazer "vai além do aceitável". A Associação, disse o seu presidente Vítor Rodrigues,  está a fazer um levantamento de todos os fornecedores da PT nas áreas de tecnologia para poder tomar uma posição fundamentada junto das autoridades e eventualmente recorrer aos tribunais.  

A PT Portugal, diz Vítor Rodrigues, não está a tratar todos os fornecedores da mesma maneira. Os mais pequenos e mais expostos à PT estão a ser mais pressionados, enquanto face aos grandes fornecedores que ameaçam sair, a operadora tem estado a recuar. A Novabase, como já noticiou o Expresso, foi uma das que ameaçou sair, a outra foi a Accenture.» [Expresso]
   
Parecer:

Dantes pagava e ainda perdia dinheiro no BES.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Pires de Lima se era a este comportamento que se referia nos seus elogios à Altice.»
 
In "O Jumento"
 

sexta-feira, 3 de julho de 2015

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Obama y Castro abrirán sus respectivas embajadas

-
Obama y Castro abrirán sus respectivas embajadas

Obama y Castro abrirán sus respectivas embajadas
 
Un hombre repara un auto clásico de fabricación estadounidense, en La Habana (Cuba). El presidente de EEUU, Barack Obama, ha confirmado que ha llegado a un acuerdo para restablecer las relaciones diplomáticas con Cuba, rotas en 1961, y abrir embajadas en las respectivas capitales este mes. (Alejandro Ernesto / EFE)-(20minutos.es)

Ver más en: http://www.20minutos.es/fotos/actualidad/las-mejores-fotos-del-dia-11011/#xtor=AD-15&xts=467263

 

E ficam dezoito?

-
"O que se passa na Grécia devia ser motivo de um amplo debate em Portugal. Não é. Os partidos com representação na Assembleia da República, salvo raras exceções, limitam-se a palavras de circunstância sem a mínima clareza, tentam passar entre os pingos da borrasca a pensar nas eleições que se aproximam. Aqui ao lado, em Espanha, no domingo à noite, foi convocada uma reunião de emergência para analisar as consequências da crise grega. Em Portugal, vive-se o tal conto de crianças: querem fazer-nos acreditar que sairemos incólumes desta rotura. Não sairemos nós, não sairá a Europa.
Aníbal Cavaco Silva, o mais alto dignitário da nação, numa declaração plena de cinismo, lamenta: gostaria que a Grécia se mantivesse no euro. Mas, se tiver de sair, ficam 18. O senhor presidente da República parece não perceber o momento que vivemos. Os eurocratas europeus, sem qualquer mandato popular, estão a derrubar um governo democraticamente eleito. O povo grego elegeu um governo de Esquerda, que decidiu cumprir o seu mandato (embora disposto a abdicar de certas medidas), não aceitando os ditames puro e duros de Bruxelas. O que está em curso é uma espécie de golpe de Estado feito pelos mercados.
Domingo ficaremos a saber o que decide o povo da pátria onde nasceu a democracia. Apesar da dificuldade da formulação da pergunta para o referendo, o que está em causa é saber se os gregos aceitam as condições de Bruxelas ou se dizem não à austeridade. O dia seguinte, caso os gregos digam não, adivinha-se difícil.
O "não" grego pode significar a saída do euro e o regresso ao dracma. Mas um país que saia do euro não terá forçosamente de sair da União Europeia. Os tratados não são claros. Mas a campanha, a partir de Bruxelas e de Estrasburgo, tem um objetivo evidente: o que se está a jogar, afirma-se, é a saída da União Europeia. É essa a mensagem que o presidente da Comissão tenta passar. E isso não é sério.
Do outro lado da barricada, dois quase insuspeitos prémios Nobel, Paul Krugman e Joseph Stiglitz, fazem campanha pelo "não", sem hesitações: o que está em causa no referendo de domingo, de acordo com os dois economistas, é uma miséria infinita, caso vença o "sim" às propostas europeias. Caberá aos gregos o assumir do seu próprio destino."
(Paula Ferreira - Jornal de Notícias)